Ataque cibernético global atinge computadores em quase 100 países
Um ataque cibernético global que usou ferramentas que pesquisadores da segurança acreditam terem sido desenvolvidas pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) provocou interrupções no sistema de saúde do Reino Unido, problemas na FedEx e infectou computadores em quase 100 países nesta sexta-feira. No Brasil, a Previdência Social foi um dos alvos. No Rio de Janeiro, conforme informou uma fonte ligada ao órgão, todos os computadores da Previdência e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram afetados pelo vírus e foram desligados.
Os postos de atendimento foram 100% afetados pelo ciberataque e não estão funcionando. Petrobras e Telefônica também foram atingidos.
Em nota, o INSS esclareceu que os serviços nas agências foram suspensos nesta sexta-feira (12/05), após indícios de ciberataques na rede mundial de computadores. Os atendimentos marcados para esta data serão reagendados. “A Data de Entrada de Requerimento (DER) dos cidadãos agendados será resguardada”, informou o órgão.
Outras páginas do governo federal na internet estão fora do ar. A página da Previdência Social e do Ministério do Trabalho, por exemplo, estão sem acesso. Os telefones do órgão também não funcionam no momento.
A fabricante russa de software de segurança cibernética Kaspersky Lab disse que seus pesquisadores observaram mais de 45.000 ataques em 74 países desde o início da sexta-feira. Mais tarde, a fabricante de software de segurança Avast disse que foram identificadas 57.000 infecções em 99 países. Rússia, Ucrânia e Taiwan foram os principais alvos, disse a Avast.
Hospitais e clínicas no Reino Unido foram forçadas a recusar pacientes porque seus computadores foram infectados por um novo tipo de “ransomware” que rapidamente se espalhou pelo mundo, pedindo pagamentos de até 600 dólares para restaurar acesso e misturando dados.
A FedEx Corp, a maior empresa de entregas do mundo, está entre as companhias cujos sistemas Windows, da Microsoft Corp, foram afetados pelo malware que, de acordo com empresas de segurança, foi espalhado por spam.
O Globo
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