‘Amor a Vida’: Félix e Niko reaquecem expectativa por beijo gay na TV
Além da fertilidade geral dos personagens, com o típico “baby boom” de impressionar a China, final de novela sempre traz o beijo que encerrará a história unindo no “para sempre” global o mocinho e a mocinha da trama. Só que, desta vez, a mocinha é mocinho. E o mocinho é o vilão.
A torcida não é pelos óbvios Paloma (Paolla Oliveira) e Bruno (Malvino Salvador), protagonistas de “Amor à Vida”. Donas de casa querem ver é a união de Niko (Thiago Fragoso) e Félix (Mateus Solano), casal improvável no início da novela, mas que agora pode selar o “felizes para sempre” com um esperado beijo gay em novelas da Globo, no desfecho da trama no dia 31.
No Twitter, bombam hashtags como “#beijalogo” durante as cenas com Niko e Félix, que ocupam até metade de um capítulo da novela de Walcyr Carrasco. E, nesses dias de onipresença do “carneirinho” (Niko) e da “bicha má” (Félix), a audiência sobe.
Na última quinta, com os pombinhos em ação, “Amor à Vida” atingiu 39 pontos no Ibope. A média da novela está em 35 pontos -nessa faixa das 21h, as antecessoras, “Salve Jorge” e “Avenida Brasil”, tiveram 34,3 e 38,9 pontos de média, respectivamente. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande SP.
“Essa torcida impressiona”, diz Thiago Fragoso, que se diverte com gente que diz a ele que Niko é a “mocinha” da história.
A reação do público, de fato, vai na direção oposta à de um histórico em que um ator foi agredido na rua por interpretar um gay, personagens lésbicas morreram por causa da rejeição do público e uma cena de beijo foi vetada.
“É a prova de que público brasileiro evoluiu. Há um sopro de liberdade no ar”, diz Carrasco. Ele desconversa quando o assunto é beijo gay.
A Folha apurou, no entanto, que o autor recebeu carta branca da emissora para escrever o final que considerar mais coerente. E, sim, o beijo gay deve estar no roteiro.
Portal do Litoral PB
Com Folha
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