Aliados do prefeito desdenham de Operação do GAECO em Alhandra: “Não vai dar em nada, a bomba falhou”
Na manhã desta quarta-feira (26), equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Delegacia de Combate à Corrupção da Polícia Civil, juntamente com o Instituto de Polícia Científica (IPC) e o Tribunal de Contas do Estado, realizaram uma grande operação em Alhandra. O prefeito da cidade, Marcelo Rodrigues, foi um dos alvos da ação, que visa desmantelar um esquema de fraudes na locação de veículos para prefeituras.
Apesar da magnitude da operação, que incluiu buscas na Prefeitura de Alhandra, na residência do prefeito e na casa de um empresário local, aliados do prefeito e funcionários da prefeitura estão desdenhando da operação. Usando grupos de mensagens e redes sociais da cidade, eles afirmam que é mais uma investigação que não dará em nada. “A bomba falhou”, disseram alguns, sugerindo que a operação será ineficaz.
Outros culpam o vereador João Sufoco por levar a polícia para Alhandra, pra perder tempo.
Um funcionário da prefeitura afirma que é mais uma operação que não dará em nada, destacando que uma operação ocorrida no ano passado não teve desdobramento até agora.
A operação, denominada “Rastreio”, também foi realizada nos municípios de Salgado de São Félix e Riachão do Poço, com vários mandados de busca e apreensão sendo cumpridos.
No contexto das irregularidades em Alhandra, o vereador João Sufoco foi quem oficializou as denúncias ao Ministério Público. Em resposta às suas ações, ele sofreu retaliações e foi alvo de duas tentativas de cassação por parte dos vereadores aliados ao prefeito. O presidente da Câmara, Irmão Beto, comandou os atos contra Sufoco, que só conseguiu retornar ao cargo por determinação
Acompanhe as notícias do Portal do Litoral PB pelas redes sociais: Facebook e Twitter