Publicado em: 3 ago 2020

Aldeone critica ‘demora’ do treinador do Sousa para substituir e nega confusão com Campinense

Assim que Dewson Freitas apitou o fim de Sousa 2 x 2 Campinense, no jogo de ida das semifinais, correu pelas redes sociais e em aplicativos de mensagens que, no Marizão, houve tentativa de invasão no vestiário da Raposa por membros da direção do Dinossauro do Sertão. No Twitter a conta do rubro-negro publicou:

– Diretores do Sousa EC tentaram invadir o vestiário do Campinense após a partida. Pra quê isso? ??????Futebol se resolve dentro de campo! – dizia a postagem.

Entretanto, pouco tempo depois, a publicação foi removida.

Aldeone Abrantes, presidente licenciado do Sousa e que estava no estádio, explicou a situação, contando que a discussão não aconteceu com membros do clube, e sim com pessoas ligadas à prefeitura municipal que estavam no local.

– (A confusão) Não tem nada a ver com a diretoria do Sousa. A confusão foi do Secretário de Esportes de Sousa com um diretor do Campinense, o mesmo que estava no hotel na confusão comigo das apostas. O Secretário vinha com dois assessores, eles discutiram lá. A diretoria estava lá em cima fazendo uma reunião após o jogo. Dorgival disse a Otamar que o Sousa não tem nada a ver, que foram os assessores. Por outro lado, advogado da gente, Luiz Antônio, foi quem evitou o empurra-empurra – explicou.

Sobre o empate em si, o dirigente licenciado criticou, em tom moderado, a atuação do treinador Givanildo Sales, que optou por uma formação diferente para tentar atacar mais a equipe do Campinense. A estratégia, entretanto, não deu certo, pois o Sousa cedia muito espaço para contra-ataques, como foi no segundo gol da Raposa, anotado por Vinícius Araújo.

Outro ponto questionado pelo dirigente é a demora do técnico para fazer as cinco substituições permitidas pela FIFA neste retorno ao futebol após a paralisação devido a pandemia do coronavírus (o jogo, entretanto, só pode ser parado três vezes para as mudanças. As que acontecerem no intervalo não entram nessa conta). Para Aldeone, o comandante espera seus jogadores chegarem ao limite físico, prejudicando o desempenho da equipe, para decidir mexer no time.

– O Sousa foi mal no jogo. O professor mudou com relação ao que vinha jogando. Ele entrou com dois atacantes e desarrumou o meio-campo. Tirou Téssio, que é um cara que marca muito e tem um bom passe, é um armador. Ele colocou dois atacantes, e nem Esquerdinha nem Dakson pegam ninguém. O Campinense, quando atacava, sempre tinha um a mais. Desarrumou nosso meio. Estão falando que o treinador demora para mexer. Fiz uma reunião com ele sobre esse assunto. Depois da pandemia, colocaram cinco substituições. O Botafogo-PB, quando jogou com a gente, voltou do intervalo com três substituições. Isso é o certo. Dakson estava se arrastando em campo, e ele não mexeu. Contra o Atlético, o lateral-esquerdo mal e amarelado, ele só tirou quando tomou o gol. Ele só muda depois dos 30. Vamos ter outra reunião com ele sobre o assunto. Ele não acompanhou o raciocínio da pandemia de que ninguém vai estar 100%. Só depois de tomar dois gols ele mudou, e a gente entrou no jogo de novo – disse.

Campinense e Sousa decidirão a vaga na final na próxima terça-feira (04), em Campina Grande. Apesar das críticas ao time no jogo do Marizão, o dirigente segue confiante que o Dinossauro vai conseguir avançar para a decisão do estadual. Inclusive, Aldeone aproveitou para cravar que o Botafogo-PB já tem vaga garantida após a vitória por 2 a 0 sobre o Treze no primeiro jogo das semifinais.

– Se o Sousa não vacilar de novo, no mano a mano, o Sousa tem mais time que o Campinense. O campo é melhor, não tem torcida. A gente não tem medo, o jogo vai ser pau a pau. Estou com pressentimento de que vai para os pênaltis, não vejo a gente perdendo esse jogo não – concluiu.


Voz da Torcida




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