Publicado em: 9 mar 2020

Agevisa presta homenagem e destaca Rede de Atenção à Saúde e à Segurança da Mulher

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária dedicou às mulheres paraibanas a edição desta semana do Momento Agevisa, que vai ao ar dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara (AM-1110 e FM-105.5). Neste domingo (08 de Março) celebra-se o Dia Internacional da Mulher, e, na condição de órgão da estrutura do Governo do Estado encarregado da promoção, da proteção e da defesa da saúde das pessoas, a Agevisa valeu-se da primeira edição do Momento Agevisa do Mês da Mulher para defender o empenho das paraibanas e dos paraibanos na luta contra todo e qualquer tipo de violência de gênero na Paraíba.

Segundo observou a diretora-geral Jória Viana Guerreiro, é importante que todos se conscientizem de que, lutando contra a violência, também se está lutando pelo fortalecimento da saúde física e psíquica, não somente das mulheres, mas de toda a sociedade.

Atenção à saúde – Ao mesmo tempo em que homenageou as mulheres paraibanas, a Agevisa aproveitou o seu informativo radiofônico semanal para informar que, na Paraíba, o segmento feminino da sociedade dispõe de uma rede de estabelecimentos capacitados pelo Ministério da Saúde para atendimento às mulheres vítimas de violência em todo o território paraibano.

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES/PB), as mulheres têm à disposição os cuidados oferecidos nos seguintes serviços de saúde sediados em João Pessoa: Maternidade Frei Damião, Complexo Pediátrico Arlinda Marques, Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho, Instituto e Maternidade Cândida Vargas e Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.

Na cidade de Campina Grande o atendimento à mulher é prestado de forma gratuita e especializada no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), no Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes e no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC).

A Rede de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência é formada ainda pelos seguintes estabelecimentos de saúde: Hospital Geral de Queimadas, Hospital Regional de Guarabira, Hospital Regional de Cajazeiras, Hospital e Maternidade Santa Filomena (no município de Monteiro), Maternidade Peregrino Filho (no município de Patos), Hospital e Maternidade Sinhá Carneiro (no município de Santa Luzia) e Hospital Regional de Sousa.

Alguns desses serviços, inclusive, são capacitados para interromper a gravidez nas situações previstas em lei, como, por exemplo, nos casos de mulheres vítimas de estupro, nos termos do art. 128 do Código Penal Brasileiro, segundo o qual “não se pune o aborto praticado por médico” nas seguintes hipóteses: No caso do “aborto necessário” (quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante) e no caso de a gravidez resultar de estupro e o aborto for precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

Este tipo de atendimento é oferecido nas maternidades Frei Damião e Cândida Vargas (em João Pessoa), no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – Isea (em Campina Grande), no Hospital Regional de Cajazeiras, no Hospital e Maternidade Santa Filomena (de Monteiro), na Maternidade Peregrino Filho (Patos) e no Hospital e Maternidade Sinhá Carneiro (de Santa Luzia).

Diagnóstico do câncer – Somando-se aos estabelecimentos de saúde, as mulheres paraibanas contam ainda com os serviços prestados pelo Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer (CEDC), que faz parte da estrutura da SES/PB e é responsável pelas orientações sobre exames que podem diagnosticar os tipos de câncer mais letais para as mulheres no mundo. O CEDC está localizado na Avenida Duarte da Silveira, nº 590, no Centro de João Pessoa/PB, nas proximidades do DER.

Proteção contra a violência – Além da estrutura de proteção à saúde da mulher paraibana, a Agevisa/PB destacou também a Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Sexual formada por Promotorias de Justiça, Defensoria Pública da Paraíba, Juizados Especiais, Delegacias Especializadas, Centros de Referência e casas-abrigo preparadas para acolher mulheres em situação de risco.

“Com toda essa estrutura, a mulher paraibana tem a quem recorrer quando se sentir ameaçada em seus direitos e em sua segurança. Mas, para ter acesso pleno a estes serviços, cabe às próprias mulheres, assim como a todos os membros de suas famílias e dos seus ciclos de conhecimento, tomar a coragem de valorizar e buscar a proteção que lhes é garantida”, ressaltou a diretora-geral da Agevisa, Jória Guerreiro.




Acompanhe as notícias do Portal do Litoral PB pelas redes sociais: Facebook e Twitter

O que achou? Comente...