Publicado em: 8 maio 2020

Agevisa divulga Semana Estadual de Combate à Automedicação e Dia Mundial de Higiene das Mãos

“Uso racional de medicamentos e higiene das mãos” foi o tema escolhido pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária para celebrar a Semana Estadual de Combate à Automedicação e o Dia Mundial de Higienização das Mãos (transcorrido no dia 05 de maio). Os temas foram destaque na edição do informativo Momento Agevisa, que vai ao ar todas as quintas-feiras, entre as 06h30 e 07h, dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara.

Por força da Lei nº 10.964, publicada do Diário Oficial do Poder Executivo de 20 de julho de 2017, a primeira semana do mês de maio é dedicada à Campanha Estadual de Combate à Automedicação. O período foi definido em face do transcurso, em 05 de maio, do Dia Nacional sobre o Uso Racional de Medicamentos. A mesma data é dedicada ao Dia Mundial de Higienização das Mãos.

Intimamente ligados à promoção e à segurança da saúde pública em todos os tempos, ainda mais em épocas de dificuldades sanitárias como a que vive hoje a humanidade frente à pandemia ocasionada pelo coronavírus, os dois temas são de vital importância para a humanidade, pois tanto a falta de higiene quanto o hábito de tomar medicamentos por conta própria são hábitos que podem causar sérios riscos à vida das pessoas, podendo levá-las, até mesmo, à morte.

Conforme observou a diretora-geral da Agevisa/PB, Jória Viana Guerreiro, neste período de ameaça constante da Covid-19, causada pela ação do coronavírus no sistema respiratório humano, a higienização correta e constante das mãos (aliada ao uso de máscaras de proteção respiratória, especialmente em locais públicos) se constitui numa das principais medidas de combate à proliferação do coronavírus.

As mãos devem ser lavadas com água e sabonete ou sabão, e o processo deve se estender por pelo menos trinta segundos, devendo a pessoa higienizar não somente a mão propriamente dita, mas todo o braço (do cotovelo aos dedos), tomando o cuidado de esfregar bem cada uma das partes, especialmente entre os dedos, e depois enxaguar e secar, de preferência utilizando papel toalha, que é descartável.

A diretora da Agevisa ressaltou outro cuidado tão importante quanto a lavagem correta das mãos: o ato de não tocar, com as mãos desprotegidas, as superfícies ao nosso redor (corrimãos, balcões, paredes, maçanetas, torneiras etc.), que podem estar contaminadas, seja pelo coronavírus ou por qualquer outro tipo de vírus ou bactéria nocivos à saúde humana.

Uso racional de medicamentos – Quanto aos perigos da automedicação, Jória Guerreiro lembrou que estes merecem a mesma atenção dispensada à importância da higiene pessoal e também dos ambientes. “Como sabemos, além de não resolver o problema de saúde pelo qual se esteja passando, a ingestão de medicamentos inadequados pode agravar a doença, causar outros tipos de enfermidade no organismo e até mesmo matar”, enfatizou.

Por meio da Lei nº 10.964/2017, o Poder Legislativo paraibano tornou obrigatória no Estado a realização, sempre na primeira semana de maio, de campanhas anuais de combate à automedicação, tendo a internet como instrumento de massificação das informações.

Para exemplificar, de forma didática, de onde vem o perigo da automedicação, a diretora-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária fez uso do problema do coronavírus, que ora ameaça as pessoas em todo o mundo e observou que diariamente as mídias locais, nacionais e internacionais divulgam preocupações, dúvidas e pesquisas das mais variadas autoridades de saúde do mundo relacionadas a quais medicamentos seriam ou poderiam ser eficientes para curar as vítimas da Covid-19, que continuam morrendo aos milhares em todos os recantos da Terra.

“Falamos de autoridades científicas de saúde; pessoas dos mais altos graus de estudos especializados que dedicam suas vidas às pesquisas para descobrir substâncias e para testar e identificar (com segurança) suas eficácias no tratamento dos mais impensáveis tipos de enfermidades em todo o mundo”, explicou Jória Guerreiro.

Ela acrescentou que entre a comunidade científica e os milhões de usuários de medicamentos há ainda milhares de outros profissionais que igualmente dedicam suas vidas aos estudos necessários a prepará-los para salvar vidas – os médicos, que em suas mais variadas especialidades se credenciam a decidir sobre qual o melhor remédio para cada tipo de doença e de acordo com a constituição orgânica de cada paciente.

Tomando por base a questão do coronavírus, Jória Guerreiro fez a seguinte reflexão: “Se mesmo esses profissionais capacitados ainda têm dúvida e ainda buscam o remédio para a Covid-19, e também para muitos outros tipos de doença, imagine os cidadãos leigos, que não têm o conhecimento científico necessário sequer para identificar a diferença entre duas substâncias específicas, por mais simples que elas sejam? É este o sentido do perigo da automedicação de que falamos”.

A diretora da Agevisa concluiu com a seguinte afirmação: “Tomar medicamento é coisa séria. Cuidar da higiene pessoal também. Mas, se para manter a higiene do nosso corpo dependemos unicamente de nós mesmos, o mesmo não podemos fazer em relação à escolha dos medicamentos que devemos tomar quando sentimos algum desconforto relacionado à saúde. Nessas situações, nunca devemos esquecer que o melhor remédio é a consulta médica”.




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