Agente penitenciário é preso suspeito de ameaçar funcionários de posto
Um agente penitenciário foi preso na manhã desta sexta-feira (8) suspeito de ameaçar funcionários de um posto de combustíveis com uma arma de fogo, segundo informou a Polícia Militar. O caso aconteceu no bairro do Bessa, em João Pessoa. Vitor José Silva de Farias, de 30 anos, foi encaminhado para o Distrito Integrado de Segurança Pública da Paraíba (Disp) de Manaíra.
Segundo o cabo Erivaldo, a Polícia Militar constatou que o agente estava armado, mas, no momento da chegada dos policiais, ele não estava ameaçando as pessoas. Em junho deste ano, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que permite que agentes penitenciários e guardas prisionais tenham porte de arma de fogo mesmo fora do trabalho.
Apresentando sinais de embriaguez, ele disse que tinha direito de andar armado, mas que não estava bêbado no posto. “Eu respeito a dignidade da pessoa humana ao máximo. Eu não exerci nenhum exercício arbitrário contra qualquer pessoa”, garantiu.
Um flanelinha que trabalha no local testemunhou o caso e disse que o suspeito não se identificou como agente penitenciário. “Ele deu nos peitos da mulher, pegou a pistola e botou na cabeça da gente”, contou.
Segundo o delegado Fábio Pontes, o agente é lotado na Penitenciária de Segurança Média, em Mangabeira. Ele será autuado em flagrante pelos crimes de desacato, resistência e ameaça. Todos os crimes são afiançáveis, por isso ele deve responder em liberdade. Caso seja condenado, ele pode pegar de 6 meses a 2 anos de prisão pelos crimes de desacato e resistência, cada, e de 1 a 6 meses por ameaça.
Outra prisão
Outro homem também foi preso na manhã desta sexta-feira e levado para o Disp de Manaíra. De acordo com o cabo Kleber, vários objetos como bebidas, furadeiras, bicicletas e um aparelho de televisão foram encontradas com o rapaz. A suspeita é de que ele estava roubando esses objetos de algum lugar durante toda a noite para trocar por drogas, mas ainda não se sabe que local foi alvo dos furtos. “É muita coisa para uma pessoa só”, disse o policial. O suspeito disse na delegacia que ia provar que os objetos eram dele.
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