Entre os comentários preconceituosos estão coisas como “macaca preta”, “comedora de banana” e “nega feia do cão”. “Aguentei muita coisa calada, bloqueava os perfis e ficava triste, mas essas injúrias me fortaleceram para brigar por essa causa”, conta.
No ano passado, Taís Araújo também sofreu ofensas na web. O mesmo aconteceu ainda com Cris Vianna e a jornalista Maria Júlia Coutinha, a Maju.
“Vou buscar medidas legais contra esses ataques. Percebo que muitas pessoas usam fakes e até mesmo os próprios perfis nas redes socais para retratar ódio e falta de respeito”, diz Adélia,
“Hoje, que estou exposta na mídia, percebo a força que temos para lutar contra esse tipo de intolerância. Muitas pessoas sofrem preconceito e racismo todos os dias, mas não têm a oportunidade de denunciar e levantar essa bandeira”, desabafa.