Acusados de matar criança em “ritual macabro” são condenados a mais de 30 anos de prisão
O Tribunal de Júri condenou o três réus pela morte de Éverton Siqueira, de 5 anos de idade, que teve o sangue do corpo retirado durante um ritual. O crime ocorreu em Sumé, no Cariri da Paraíba.
O julgamento começou na quarta-feira (7) e encerrou na madrugada desta quinta-feira (8), em Campina Grande. O corpo de jurados decidiu pela condenação dos acusados.
Com a decisão, o juiz sentenciou Denivaldo dos Santos Silva, conhecido como “Paulistinha”, a mais de 38 anos de prisão. Já Joaquim Nunes dos Santos, o “Xana”, foi condenado a 37 anos de cadeia. Wellington Soares Nogueira, o “Etinho”, a 34 de prisão.
A mãe do menino, Laudenice dos Santos Siqueira já tinha sido condenada pelo crime, em 2022, a 34 anos de prisão em regimento fechado. O crime aconteceu em 2015, no município de Sumé, mas devido à comoção da cidade, que gerava risco aos envolvidos, o julgamento foi transferido para o Tribunal do Júri de Campina Grande.
Entenda o caso
A denúncia apresentada pelo Ministério Público, revela que na noite de 11 de outubro de 2015, na localidade denominada de Serra do Boqueirão, em Sumé, os réus mataram o garoto. O crime foi praticado durante um ritual de magia, com a finalidade de obter o sangue da criança.
Após obterem o sangue da vítima, os réus mutilaram o cadáver em várias partes, ocultando-o em seguida. Logo que perceberam a grande procura pela criança o corpo foi abandonado em um lugar visível, onde foi encontrado.
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