Publicado em: 30 nov 2013

Morre mulher que pulou de prédio em JP porque teria dívida de R$ 50 mil com Telexfree

1460042_771011672924331_26527438_nEla permaneceu por sete dias em estado gravíssimo no Hospital de Trauma da Capital, com politraumatismo; um parente confirma que foi por causa das dívidas, mas outro nega

A jovem de apenas 22 anos que pulou do quinto andar de um edifício garagem em Manaíra, Zona Leste de João Pessoa, morreu na tarde desta sexta-feira (29), depois de permanecer internada por sete dias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, com politraumatismo. A informação foi confirmada por um parente da vítima, na noite desta sexta.

O Instituto de Medicina Legal informa que o corpo só será liberado para sepultamento neste sábado (30), porque são necessários exames mais detalhados para o caso de fraturas múltiplas.

No dia 25 de novembro, outra pessoa que se identificou como parte da família da mulher disse ao Portal Correio que ela teria se jogado do prédio porque havia pego R$ 50 mil em um banco para investir na Telexfree, mas como não teve retornos porque a empresa está impedida pela Justiça de manter as operações, ela teria perdido o controle e se desesperado.

No dia 26 de novembro, um terceiro parente entrou em contato com a redação do Portal Correio para negar a informação e disse que a vitima tinha outros problemas de ordem pessoal, sem relações com dívidas ou com a Telexfree.

Ela se jogou do edifício garagem na noite da última sexta-feira (22) e ficou internada desde o dia 22 de novembro, com fraturas graves em todo o corpo, conforme repassou a assessoria de comunicação do Hospital de Trauma. O Corpo de Bombeiros e as equipes de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência intervieram para evitar o caso, mas a mulher não aceitou as negociações e acabou pulando.

Telexfree

Desde junho de 2013, que a Telexfree foi classificada pela Justiça do Acre como uma pirâmide financeira e como essa prática é configurada criminosa, a corporação está proibida de realizar novos cadastros de divulgadores e de efetuar pagamentos aos já cadastrados, sob pena de multa diária de R$ 100 mil por cada novo cadastro ou pagamento.

Apesar de tentativas de acordos, promotores do Ministério Público do Acre querem o fim da empresa e a devolução de todo o dinheiro investido por divulgadores, em todo o Brasil.

 

portal correio




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