“Não fizemos nem 1% do previsto”, diz Facebook sobre o Messenger
Os planos do Facebook para o Messenger são bem maiores do que podem parecer. Em uma entrevista à revista Wired, o diretor de parcerias do Facebook, Julien Codorniou, afirmou que ainda há muito trabalho a fazer na plataforma. “O Messenger está 1% concluído, costumamos dizer. Um dia, haverá empresas inteiras baseadas no Messenger, estamos no início desse ecossistema”, afirmou.
Um app para tudo
O objetivo do Facebook é tornar seu aplicativo de mensagens uma ferramenta que permita que as empresas se comuniquem com seus clientes, substituindo os próprios sites oficiais. Se os planos se concretizarem, será possível, por exemplo, reservar um vôo sem sair da rede social, fazer reservas em restaurantes, encomendar flores e até transferir dinheiro para os amigos. Isso tudo sem esquecer a comunicação com os amigos mais próximos.
“Demos os primeiros passos de bebê, em milhões de passos”, revelou o executivo David Marcus recentemente.
Ameaça para o Google e para a Apple
Os planos do Facebook são tão grandes que podem acabar incomodando duas gigantes da tecnologia, responsáveis pelos principais sistemas operacionais do mundo. Ao propor um aplicativo “universal”, Zuckerberg pode acabar fazendo com que os desenvolvedores se concentrem em criar recursos para o Messenger, em vez de se concentrar no Android e no iOS, reduzindo os ganhos das lojas de aplicativos.
Anúncios comerciais
Os anúncios de produtos do Google também podem estar ameaçados. A rede social pretende incluir uma nova seção de compras que vai permitir aos usuários pesquisar produtos dentro da plataforma, o que pode acabar trazendo outro tipo de anunciantes para o Facebook: as lojas de produtos.
“Nós vamos olhar para trás e dizer que 2015 foi o ano em que a revolução de mensagens aconteceu no mundo ocidental”, afirmou o chefe de gerenciamento de produto do Facebook, Stan Chudnovsky. Os planos são ambiciosos, resta saber se eles se concretizarão.
Com Business Insider
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