Publicado em: 8 out 2015

Biografia de padre Marcelo Rossi fala de namorada antes de ordenação

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Na segunda quinzena de outubro, a biografia do Padre Marcelo Rossi chega às livrarias, e narra a trajetória do homem que movimentou milhares de fieis através de sua pregação no Santuário Mãe de Deus, em São Paulo, e que vendeu mais de 16 milhões de CDs.

Em “Padre Marcelo Rossi: uma vida dedicada a Deus”, a jornalista Heloísa Marra, autora da obra, foi atrás do homem antes do sacerdote, e do homem após o sacerdócio. Nessa investigação, ela encontra Marcelo, um rapaz de família católica, que desde cedo tem sua vida permeada pela fé, mas que não renuncia ao mundo. É assim que ele cursa a faculdade de Educação Física e até namora (leia o trecho do livro abaixo). Só depois, por volta dos 23 anos, ele foi alvo alvo de uma profecia: “Ele será um futuro sacerdote”. As palavras eram de Laura Mendes da Silva, a tia Laura, uma das figuras mais importantes da Renovação Carismática Católica no Brasil, e que sentia que Marcelo tinha vocação para a vida na fé.

A morte de um primo em um acidente de carro, e a descoberta de que uma tia tinha um tumor maligno na cabeça, fizeram Marcelo se reencontrar com sua fé – ele andava afastado da igreja -, e a encontrar sua verdadeira vocação.

O livro narra também o episódio de depresssão, que o fez engordar, e da diete rigorosa a que se submeteu e que lhe fez pesar 60kg. Fala ainda de como ele recorreu a fé para curá-lo, e como ele deu a volta por cima foi com os livros que escreveu e que viraram best-sellers. “Padre Marcelo Rossi: uma vida dedicada a Deus” tem 160 páginas e será lançado pela editora Best Seller.

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A namorada Simone
“O tema das namoradas sempre desperta a curiosidade da mídia. o padre Marcelo não foge da resposta, mas só menciona o nome de uma, Simone, com quem teria tido um relacionamento mais sério. Entrevistado por Roberto Cabrini para o SBT em 2012, contou: “Tive poucas, três ou quatro. Uma, séria, Simone. Faz tanto tempo que não a vejo. Se eu tenho 45, ela deve estar com seus 43 anos. Na verdade, foi o começo. Se eu falar que a amava verdadeiramente, vou mentir.”

Simone casou-se e a madrinha foi a filha de Tia Laura, Delizete Ranieri. Segundo Delizete, Simone prefere não aparecer. “É dentista. Está casada, tem um menino, Victor, já na faculdade, que foi batizado pelo padre Marcelo, e duas gêmeas. Entre ela e Marcelo foi um namoro pequeno. Eles não estavam noivos. Quando terminaram, Marcelo contou tudo para Vilma, a mãe, que é sua maior confidente. Explicou a ela que não era aquele seu caminho”, revela Delizete. ‘A família de Simone é grande: são três meninas e quatro irmãos. Ela é muito linda e elegante, não gosta de se expor e nem vê razão para isso, pois foi um relacionamento muito rápido”, completa Delizete, para quem o padre Marcelo Rossi ainda conserva a ingenuidade e a pureza daquele menino que começou a frequentar o grupo de oração na creche da Madre Josefina. “Ele é honesto e fica bravo quando fazem coisa errada no santuário. Tem sangue italiano. É Rossi.’

Celibatário convicto. É assim que o padre Marcelo se define nas entrevistas. Em março de 2012, ao conceder uma entrevista coletiva em Portugal, afirmou: “Sou celibatário convicto. Já vivo assim há quase vinte anos. É uma vida de coração. Se você buscar as coisas, assistir a filmes pornográficos, é óbvio que vai acabar se sujando. Mas se, pelo contrário, olhar as pessoas com carinho e amor verdadeiro, nem pensa nisso. E, mesmo se os padres pudessem casar, coitada da mulher que estivesse comigo. Ia sofrer muito. Trabalho para Jesus a toda hora. Nenhuma mulher iria entender isso.” Marcelo costuma dizer também que, para ele, o celibato não foi uma renúncia, mas uma oferta. Sempre acompanhado pelos pais, Antonio e Vilma, o padre Marcelo Rossi contou a Marianne Piemonte, da IstoÉ Gente, em 2007, como faz para se proteger de eventuais assédios: ‘Aprendi uma coisa: quando um não quer, nada acontece. Eu trato as pessoas como filhas. A primeira coisa que faço é colocar a mão na cabeça. Aonde vou, tenho sempre meus pais me acompanhando. As pessoas podem até achar que sou filhinho de papai. Fui para Assis, na Itália, e minha mãe foi comigo. Se não fosse assim, imagine quantas mentiras a meu respeito já não teriam surgido. Mas de qualquer maneira não temo as mulheres.’ Tia Laura, tia Edir, a mãe, Vilma, as irmãs Marta e Mônica representam a presença feminina forte e carinhosa na vida do padre, explicando de certa forma sua devoção especial a Nossa Senhora. O sacerdote afirma que sua vocação e devoção surgiram antes de ele nascer. Ele lembra que a mãe mantém em casa uma imagem de Nossa Senhora e que costumava lhe contar que, grávida de oito meses, foi surpreendida a caminho de casa por uma forte tempestade. Assustada, pôs a mão na barriga e prometeu que, se chegasse bem, consagraria seu filho a Nossa Senhora. Quando faz essa revelação, o padre acrescenta, com um sorriso: ‘Minha vocação nasceu no útero da minha mãe.'”.

 

Com informações do Ego



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