Spider alega o uso de ansiolítico e de ‘viagra’ contaminado em sua defesa
Dois dias antes da primeira audiência informativa frente à Comissão Atlética de Nevada (NAC), a defesa de Anderson Silvaenviou sua resposta à queixa feita pela entidade contra o lutador, devido a exames positivos para substâncias proibidas antes e depois de sua luta contra Nick Diaz em 31 de janeiro, pelo UFC 183, em Las Vegas. No documento, obtido pelo Combate.com, a equipe do ex-campeão dos pesos-médios do Ultimate nega o uso consciente das substâncias proibidas drostanolona e androsterona, mas admite que o lutador consumiu ansiolíticos na véspera da luta, por ansiedade e insônia. Além disso, a defesa alega que as demais substâncias proibidas que apareceram nos exames foram resultado de contaminação de suplementos usados por “Spider”, incluindo um que teria sido para “melhorar a performance sexual”.
Como reportado nos últimos meses por diversos veículos, uma das estratégias da defesa de Anderson Silva é desqualificar os resultados positivos dos exames do dia da luta, para os quais cedeu amostras de urina e sangue antes e após o combate para dois laboratórios diferentes. Os exames realizados pelo laboratório Sports Medicine Research and Testing Laboratory (SMRTL) apontaram a presença de drostanolona, mas os resultados dos testes feitos pelo Quest Diagnostics não encontraram os anabólicos. Baseado nisso, a equipe pede que a NAC descarte a queixa.
O processo, porém, inclui também um exame surpresa realizado em 9 de janeiro, que apontou a presença de drostanolona e androsterona, e outro realizado após a luta, que apontou a presença dos ansiolíticos temazepam e oxazepam. Os dois últimos tiveram seu uso admitido por Anderson Silva, que afirmou ter ingerido as substâncias para combater sua ansiedade e insônia na noite anterior ao combate, que marcava seu retorno ao MMA após mais de um ano lidando com uma séria lesão na perna esquerda. A defesa alega, porém, que o lutador não falhou em informar o uso dessas substâncias em seu questionário médico pré-luta, já que este foi assinado e entregue antes do seu uso.
Quanto à drostanolona, o documento afirma que Anderson estava usando um “suplemento com o propósito de melhorar a performance sexual”, e que testes realizados com o suplemento posteriormente às acusações revelaram que este estava contaminado com metabólitos de drostanolona. Quanto à androsterona, a defesa alega que um dos suplementos que o lutador estava usando “poderia estar contaminado” com a substância, mas não especifica qual.
Com Combate
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