Publicado em: 11 ago 2015

Às vésperas de protesto, PSDB faz mutirão de filiação

Senador Aécio Neves (PSDB-MG)

Aproveitando o clima de mobilização antigoverno, o PSDB vai lançar na próxima sexta-feira, a dois dias do protesto nacional contra a presidente Dilma Rousseff, uma campanha nacional de filiação ao partido. O evento principal ocorrerá em Maceió (AL) e terá a presença do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Em seguida, o tucano deve iniciar uma série de viagens pelo país em busca de adesões.

Nesta terça-feira, Aécio reuniu representantes dos 27 diretórios estaduais e do Distrito Federal para definir os detalhes da campanha de filiação. “Enquanto o nosso principal adversário, o PT, se esconde da sociedade brasileira, nós vamos conversar com a sociedade”, disse o tucano. Segundo ele, o foco da campanha é o público jovem. “É hora de haver um encontro entre a insatisfação que hoje é generalizada no país e a política representativa, até para que possa haver um desfecho adequado para essa gravíssima crise na qual o Brasil está mergulhado”, afirmou.

De acordo com o presidente do diretório do Rio de Janeiro, deputado Otávio Leite, os eventos vão servir como uma espécie de convocação às manifestações do dia 16. “A gente está misturando, as duas coisas se somam”, disse. Segundo ele, a orientação é a de preservar a espontaneidade do protesto e evitar qualquer tipo de vinculação partidária.

“Pelo ambiente que está se estabelecendo, não há como haver uma dissociação e não ter uma interação muito substancial com o que vai acontecer no dia 16. São variáveis que fogem do controle de qualquer um”, completou o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da minoria na Câmara.

Aécio disse que ainda não decidiu se vai participar da manifestação do próximo domingo. “Tenho vontade de participar como cidadão, mas carrego comigo uma institucionalidade, sou presidente do maior partido de oposição. Essa é questão que vou discutir durante a semana com líderes do partido”, disse.

O tucano voltou a adotar cautela ao tratar da possibilidade de impeachment de Dilma. Ele reafirmou que não cabe ao PSDB definir qual a melhor saída, e sim dizer quais são as alternativas possíveis, entre elas a própria permanência da petista. “Para nós, qualquer que seja o desfecho, tem de se dar dentro daquilo que prevê a Constituição”, disse.

 

 

 

 

 

Com Veja



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