Patrícia fala sobre o ‘Máquina da Fama’ e dispara: ‘já dou para o gasto’
Patrícia Abravanel é filha de um dos maiores apresentadores da televisão, Silvio Santos. Só por isso, talvez pegasse gosto de trabalhar na frente das câmeras. Mas dizem que, entre as filhas, ela é a mais talentosa no quesito que o pai é indiscutível: o de animar e apresentar programas de TV.
É inegável o crescimento de Patrícia desde que começou na carreira de apresentadora, no “Festival SBT 30 anos”, em 2011.
De lá pra cá, apresentou programas como “Cante Se Puder”, “Roda a Roda”, algunsquadros do “Programa Silvio Santos” e, desde o fim de 2013, está no “Máquina da Fama”, vice-líder de audiência nas noites de segunda-feira.
Nesta entrevista exclusiva ao NaTelinha, Patrícia Abravanel fala do programa, do seu crescimento profissional, interação com a plateia – uma das marcas de seu pai -, além de contar que confia na direção do SBT caso um dia comande um programa ao vivo: “Estou disposta a encarar o que a diretoria artística e de programação do SBT planeja para mim. Confio na avaliação deles”.
Você sempre fica muito concentrada nas gravações do “Máquina da Fama”. Como é sua preparação para gravar?
Patrícia Abravanel – Procuro sempre entender o universo de cada show, da pessoa que está ali, o que a música diz, para interagir o máximo possível com o participante e para que fique interessante para o público que está assistindo. Já para os shows que entro na Máquina, passo por toda a transformação… Preparação vocal e cênica, caracterização, tudo.
Digo que o “Máquina da Fama” é o máximo, pois existem pessoas muito talentosas por trás, que carinhosamente chamo de as “engrenagens” da máquina, pois são elas que fazem todos aqueles shows incríveis acontecerem. É muita dedicação de todas as partes e eu também tenho de fazer parte desse processo.
O “Máquina da Fama” tem um formato mais fechado, porém tem ganhado investimentos em novos quadros. Como você vê esse bom momento do programa?
Patrícia Abravanel – A gente tem o desafio de manter o programa vivo e dinâmico a cada segunda-feira. É meio que seguir aquele ditado de olhar pela janela e não pelo retrovisor, pois manter é tão difícil quanto conquistar. E temos sim como criar em cima, encontrar talentos pelo Brasil, que é muito rico nesse quesito. Tenho um diretor super talentoso no comando, que é o Michael Ukstin, que tem conseguido dar frescor ao programa.
Acabamos de fazer um especial de férias, com o “Desafio da Máquina” trazendo famosos para encarar transformações e shows incríveis, para os jovens assistirem com toda a família. Foi um sucesso e até eu entrei na onda e fiz a Pequena Sereia.
Todos do “Máquina” e do SBT estão muito felizes e satisfeitos com os resultados, porque de fato é um show incrível, que exige de todos muita dedicação. A gravação de um programa dura praticamente o dia todo e são mais de 150 pessoas envolvidas direta e indiretamente. É tanto trabalho e entrosamento, que o resultado realmente aparece na TV de maneira surpreendente! Sem contar que tem muitas informações da cultura pop e do universo musical. Eu sempre me atualizo e aprendo.
A audiência tem correspondido, você é vice-líder isolada nas noites de segunda. Imaginou que fosse dar tão certo em tão pouco tempo?
Patrícia Abravanel – A gente sempre espera o melhor quando há dedicação, investimentos e uma equipe super talentosa envolvida. A minha primeira preocupação com o “Máquina da Fama” sempre foi com a qualidade do programa, pois a gente sabe que sem isso não há audiência e nem resultados comerciais. E graças a Deus temos conquistas nessas duas frentes.
Hoje, você se acha uma boa apresentadora? Se tivesse um programa ao vivo, acha que seguraria a onda?
Patrícia Abravanel – Acho que já dou para o gasto… (risos). Mas tenho muito o que aprender e me desenvolver ainda. Estou aberta para isso sempre. Absorvo o máximo que posso e agradeço, pois tenho o apoio de profissionais e pessoas incríveis ao meu lado. Quanto ao programa ao vivo, estou disposta a encarar o que a diretoria artística e de programação do SBT planeja para mim. Confio na avaliação deles.
O “Máquina da Fama” tem uma produção extremamente elaborada. Como você vê todo esse aparato de produção? Você participa de algumas ideias do programa?
Patrícia Abravanel – Só acompanhando a um dia de gravação para entender todo o profissionalismo que há por trás daqueles shows. Os cenários, figurinos, coreografias, enfim, tudo é produzido e pensado de maneira exclusiva para cada apresentação. Já fizeram chover no palco, já montaram trio elétrico… Acho que são capazes de qualquer coisa, sério!
É emocionante ver pessoas, em sua maioria anônimas, se apresentando daquela maneira. Às vezes dou uns palpites, mas tenho total confiança na equipe. É incrível vivenciar o que o “Máquina” é capaz.
Seu pai é um dos maiores apresentadores da história da televisão. Quando você começou a apresentar, tinha alguma pressão externa ou até mesmo sua ou nunca se importou com isso?
Patrícia Abravanel – Sempre tentei levar isso de maneira leve, evitar pensar em qualquer pressão, no que as pessoas iriam dizer. Ser apenas quem eu sou, manter a autenticidade. Tive o privilégio de nascer nessa família, de aprender com ela. E assumi logo de cara que estava ali por ser filha do patrão. Mas nunca quis estar na TV sem dar resultados. E posso dizer que me dedico e faço o que é preciso para sempre melhorar como profissional. Como resposta, tenho recebido muito carinho de todos e sou muito grata por isso.
Muitos já identificam um estilo próprio seu ao ancorar programas. Se pudesse escolher um formato ideal para você apresentar, qual seria?
Patrícia Abravanel – Adoro desafios e por enquanto o “Máquina” ainda é um desafio pra mim! Mas confio na avaliação da diretoria do SBT, como disse. Agora o que amo mesmo é a interação que tenho com a plateia nos bastidores. Dedico sempre um tempo especial para eles, brinco, faço games, levo eles para o palco quando querem. Não gosto de ficar no camarim.
Com informações de NaTelinha
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