PF também vasculhou a casa de ex-assessor do PP réu no mensalão
O ex-assessor do Partido Progressista (PP) João Claudio Genú, envolvido no escândalo do mensalão, foi alvo dos mandados de busca e apreensão cumpridos na Operação Politeia, deflagrada pela Polícia Federal na terça-feira. A PF apura a ligação de Genú com Youssef e com o doleiro Carlos Habib Chater, doleiro que comandava o esquema no “posto da Torre” em Brasília. O advogado de Genú é procurado desde terça-feira, mas não foi encontrado.
Endereços referentes à casa e a empresas de Genú, em São Paulo e em Brasília, estão entre os 53 alvos de mandados cumpridos pela PF em Brasília, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
João Cláudio Genú foi assessor do ex-deputado federal José Janene (PP) e é acusado de ter efetuado pagamentos a deputados do PP em troca de apoio para manutenção de dirigentes da Petrobras.
A Operação Politeia é a primeira fase dos desdobramentos da Operação Lava Jato referente aos inquéritos que correm junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em grego, o termo Politeia faz referência ao livro A República, de Platão. De acordo com a PF, as ações foram deflagradas esta semana com o objetivo de “evitar que provas sejam destruídas pelos investigados”. As buscas foram realizadas nas residências dos investigados, em seus endereços funcionais, escritórios de advocacia, órgãos públicos e sedes de empresas – como a sede do canal de TV controlado por Collor, em Alagoas. As ações foram autorizadas pelos ministros Teori Zawascki, Celso de Mello, e Ricardo Lewandowski, todos do STF.
Com Veja
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