Publicado em: 6 jul 2015

Aécio Neves descarta aliança com PMDB se Dilma ‘cair’

Reeleito ontem, o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) afirmou que não está conversando com o PMDB sobre a possibilidade de uma aliança caso a presidente Dilma Rousseff seja alvo de um impeachment. “Não cabe ao PSDB antecipar a saída da presidente. Não somos golpistas”, disse o tucano.

Apesar de afirmar que o desfecho da crise política “não depende do PSDB”, Aécio disse em entrevista na saída do ato que o partido “está pronto para assumir sua responsabilidade”. Aécio afirmou que a oposição “não esmoreceu” e que o PSDB pretende dar uma resposta “responsável e corajosa” à sociedade.

Em sua fala no palanque, o tucano acusou o PT de montar um “modos operandi” , no qual “vale tudo” para continuar no poder, e que isso colocava sob suspeita os recursos recebidos pela campanha que elegeu Dilma e o vice-presidente, Michel Temer, no ano passado. 

“Os sucessivos escândalos que aí estão consolidam a ideia de que se instalou no Brasil um modos operandi organizado e sistematizado em que vale tudo para se manter no poder, e que agora coloca sob gravíssima suspeição a campanha que elegeu a atual presidente da República e seu vice”, disse.

A convenção foi marcada por discursos inflamados de outros tucanos, como o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que acusou o PT de “quebrar o Brasil”. FHC deixou claro que o PSDB vive hoje a expectativa concreta de chegar ao poder antes de 2018. “Estamos prontos para assumir o que vier pela frente”, afirmou.

Em diversas oportunidades, Aécio também sugeriu que Dilma deixaria o governo antes de 2018, quando estão previstas as novas eleições presidenciais. “Ao final do seu governo, que eu não sei quando ocorrerá, talvez mais breve do que alguns imaginam, os brasileiros terão ficado mais pobres”, afirmou.

Outras lideranças tucanas e de partidos aliados se revezarem no palanque para defender a convocação de novas eleições para presidente da República.

Com Estadão



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