ACRAA e API realizam mais uma edição do Projeto Cinema do Beco com o filme Batguano
O Cinema do Beco da Faculdade da ACRAA – Associação Cultural e Recreativa Anjo Azul em parceria com a Associação Paraibana de Imprensa (API) realizam mais uma edição do projeto com a apresentação do filme Batguano. O evento acontecerá na próxima quarta-feira (26), às 19 horas na sede da API, localizada na Avenida Visconde de Pelotas -149, centro de João Pessoa.
O projeto tem o propósito estatutário de trabalhar a cultura de ocupação do Centro Histórico da cidade de João Pessoa, a terceira cidade mais antiga do Brasil, ao tempo em que chama à atenção dos poderes públicos para o descaso com esse patrimônio artístico e cultural, que envolve o logradouro Rua Gabriel Malagrida, praças, becos e ladeiras e todo o entorno tombado.
Conforme a ativista e jornalista paraibana Ednamay Cirilo Leite, o Cinema do Beco da Faculdade, vem anterior a esses movimentos organizados e reivindica a falta de segurança instabilidade permanente para os moradores e produtores culturais que vivem e trabalham no Centro Histórico. “Nós necessitamos desse olhar político para esta parte tão importante de nossa cidade”, ressaltou.
Para a presidente da API, jornalista Marcela Sitônio o evento tem também o importante objetivo de reunir os amigos e jornalistas da capital para um momento de lazer. “Além dos debates muito pertinentes, teremos a oportunidade de rever os amigos e discutir diversos temas atinentes a política cultural e à nossa classe”, destacou.
Nesta edição, o filme Batguano produzido em 2014, pelo paraibano Tavinho Teixeira, que estará em cartaz no auditório da API, mostra uma perspectiva de vida diferente dos heróis de quadrinho, Batman e Robin. O próprio diretor, Tavinho faz o papel de Robin e o ator Everaldo Pontes faz o Batman.
“É uma metáfora que sai do cinema e vai para a vida. O mundo da representação que a gente vive. A gente acorda e precisamos reconstituir, diariamente, quem somos. Durante uma fração de segundos, temos que retomar o lugar. Você dá bom dia, escova os dentes, chega ao trabalho e vai colocando as máscaras. Essa é a condição humana”, explica Teixeira.
Assessoria
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