Acusado de envolvimento na morte do pedreiro Amarildo morre aos 33 anos
O soldado Victor Vinícius Pereira da Silva, 33 anos, morreu, na madrugada desta sexta-feira, no Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio. Victor estava preso, desde outubro de 2013, no Batalhão Prisional da corporação, em Benfica. Ele teria sofrido um infarte. De acordo com a assessoria da PM, o soldado passou mal e foi socorrido na unidade, mas não resistiu. Ainda segundo a assessoria, um oficial está prestando auxilio à família de Victor.
O PM era acusado de envolvimento no desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, em julho de 2013. Na época do crime, as investigações da Divisão de Homicídios apontaram para a participação de policiais militares da UPP da Rocinha na tortura e morte do ajudante.
Antes de ser preso, o soldado chegou a fazer um desabafo em sua página no Facebook. No dia 2 de outubro de 2013, ele postou na rede social a seguinte mensagem: “É, meus amigos, a COVARDIA esta prestes a se concretizar … Aos meus amigos peço que orem pela minha vida pq daqui pra frente tudo vai ser diferente ! Tanto fiz por essa sociedade e recebo a COVARDIA como moeda de troca . Fiquem com Deus!” O texto foi curtido por 180 amigos de Victor.
Victor Vinicius é o segundo policial com envolvimento no caso Amarildo a morrer em uma semana. No último sábado, o PM Adson Nunes da Silva foi morto com um disparo na cabeça em Mesquita, na Baixada Fluminense. Policiais da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e da Corregedoria da PM investigam a informação de que o militar, deixado ferido na UPA de Edson Passos por ocupantes de um carro não identificado, foi morto por “fogo amigo”, durante uma investida de um grupo paramilitar em um morro do Complexo da Chatuba, localizado entre Mesquita e Nilópolis.
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