Lucena, Pitimbu e mais 12 cidades da PB comemoram emancipação política nesta segunda (22)
Os municípios de Lucena, Pitimbu e outros doze comemoram, nesta segunda-feira (22), o seu aniversário de emancipação política. Nas cidades que estão em festa o dia é de feriado e celebração.
Confira a lista dos aniversariantes do dia:
Aguiar – Foi na fazenda São Francisco, de propriedade de Manoel Alves Cassiano, que Aguiar se desenvolveu. Em 1880, conta a história, que uma epidemia de cólera ameaçava a fazenda, as pessoas que moravam por lá fizeram uma promessa à São Sebastião: se a doença não atingisse suas famílias, construiriam uma capela ao santo, escolhendo – o como padroeiro. A graça foi alcançada e a promessa cumprida. O proprietário da fazenda fez a doação do terreno para o patrimônio religioso e a capela. Em virtude do rio do mesmo nome, que atravessa suas terras, Aguiar foi palco de grandes plantações de algodão e suas feiras eram alvo de inveja na região. A independência administrativa ocorreu em 22 de dezembro de 1961. Sua instalação oficial foi a 28 de outubro de 1962.
Belém de Brejo do Cruz – Por volta de 1850, foi cultivado um pequeno sítio pertencente à família Viana, exatamente onde hoje se encontra edificada a cidade. Alguns anos depois, chegava também ao local, Antonio Pedro, proprietário de uma “bodega”. Em 1920 ele construiu uma latada, dando início a uma feira que alcançou grande fama na região. Em 1928 chegou a cidade, o Sr Candinho Saldanha e instalou-se com um beneficiamento de algodão. Essa iniciativa muito contribuiu para o rápido crescimento do povoado, pois gerou emprego além de incrementar a movimentação natural dos produtores de algodão que iam pra lá com finalidade de comercializar seus produtos. Com a morte de Candinho em 1939, a indústria fechou suas portas, mas a estrutura do povoado já estava consolidada.
Fagundes – Fagundes foi distrito de Campina Grande até 22 de dezembro de 1961, data em que o então Governador do Estado da Paraíba, Pedro Gondim, mesmo contraindo seus líderes políticos na Região de Campina Grande, assinou a Lei nº 2661, concedendo a emancipação de Fagundes. Entretanto para compensar, instruiu a severino Cabral, então Prefeito de Campina Grande, para que preparasse a instalação da cidade e indicasse o Prefeito para o período de transição até a eleição de 1962. Este assim o fez, indicando seu correligionário Severino Ferreira Dantas para que, como interventor, governasse a cidade até a posse do Prefeito eleito, de acordo com as normas constitucionais. A instalação da cidade aconteceu no dia 31 de Dezembro de 1961 e só em 1962 é que assumiu o Prefeito eleito Geraldo Dantas. Fagundes foi também palco de importantes movimentos populares, entre eles o “Ronco da Ablha” 1852 e “Quebra Quilos” 1874. O mais importante deles, tendo repercussão nacional.
Igaracy – A colonização do município teve início em 1902, com a implantação da fazenda que lhe deu o nome, de propriedade de João Brasileiro. Conta que certa vez, quando Brasileiro se encontrava na roça, teve um desmaio e ficou inconsciente por muito tempo. No local fez uma promessa: se ficasse bom, faria uma novena para Nossa Senhora dos Remédios e Nossa Senhora da Conceição e na última noite, levaria um padre e ofereceria uma festa. Alcançou a graça e cumpriu a promessa. A capela foi construída de tijolos, em 1914. Na mesma época foi iniciada uma feira aos domingos com grande movimento. O desenvolvimento do povoado teve um maior crescimento somente a partir de 1930, quando foram construídas novas casas ao redor da capela.
Junco do Seridó – Datam de 1892 as origens do atual município de Juncó do Seridó, quando balduíno Guedes implantou a fazenda Unha de Gato, dedicando-se a agricultura e a pecuária. Ficava a 1 km da atual sede municipal. Muitos vaqueiros foram contratados pelo fazendeiro, em consequência, muitas casas foram construídas no local tomando logo o aspecto de um povoado. Com o passar do tempo chorão como era conhecido o local, começou a servir de pousada para os viajantes que se deslocavam de Campina Grande e João Pessoa para o sertão e vice-versa. Em 1922, quando foi iniciada a construção da estrada ligando Patos a Campina Grande, surgiu a feira dos casacos nome pelo qual eram conhecidos os trabalhadores naquela obra. O progresso que atingiu o povoado elevou-o a distrito em 1939, fazendo parte do município de Santa Luzia. Sua Emancipação Política se deu em 22 de dezembro de 1961.
Lagoa – Em 1794 teve origem o atual município de Lagoa, quando o juiz Ordinário, tenente Pedro Soares Barbosa e os oficiais da Câmara em 29 de outubro mandavam nomear “alferes” Lourenço Alves de Figueiredo para toda serra do Comissário, e Felipe Bento desde as fazendas Maniçoba, Caiçara de Baixo e Caiçara de Cima, Timbaúba, Várzea da Ema, Lagoa do Sabiá. Todos os lugares eram habitados. José Pereira de Souza e Margarida Cardoso de Jesus, foi o primeiro casal a se instalar na povoação de Lagoa. Em 1825, foi construído o cemitério com uma capela anexa. Em 1921, foi construído o primeiro prédio por Antônio José de Souza, que mais tarde seria nomeado o primeiro prefeito, quando da criação do Município, que se deu em 22 de dezembro de 1961.
Lucena – Durante a segunda invasão dos holandeses à Paraíba, em 1634, parte da tropa holandesa desembarcava em Lucena com a finalidade de atacar pelo lado norte à fortaleza de Cabedelo. Entre os tripulantes, havia um marinheiro holandês que se encantou com a beleza do lugar e resolveu ficar, onde viveu por muito tempo. Daí surgiu o topônimo “Praia do Holandês” que permanece até hoje. Nas divisões administrativas do Brasil nos anos 1937 e 1938, bem como nos quinquênios 1939-43, 1944-48 e 1949-53, Lucena figurou como distrito de Santa Rita. Sua emancipação política ocorreu por força da Lei n° 2.664, de 22 de dezembro de 1961, e sua instalação oficial aconteceu no dia 29 de dezembro de 1961, desmembrando-se do município de Santa Rita e formando o distrito da sede.
Nazarezinho – Sua história começou na primeira metade do século XIX, sua emancipação proporcionou-se no dia 22 de dezembro de 1961, sendo sua instalação no dia 29 de dezembro de 1961.
Olho D’Água – Sua história começou na primeira metade do XIX, sua emancipação proporcionou-se no dia 22 de dezembro de 1961, sendo sua instalação no dia 23 de outubro de 1962. A história de Olho D’água esta bastante ligada a de Pombal fundada pelos Oliveira Ledo. Em 1748 Francisco Dias D’Ávila, proprietário a mais de três décadas de uma fazenda de gado denominada Piancó cedeu boa parte das terras para formar o patrimônio da primeira igreja. O nome Olho D’água originou-se do chefe dos índios Coremas, que assim se chamavam. Foram eles os primeiros habitantes da região.
Pitimbu – Pitimbú na língua indígena significa “Olho D’Água do fumo”. Pitimbú já se chamou de Porto dos Franceses, porque os franceses aportavam seus navios em suas praias realizando o comércio de pau-brasil com os índios Tabajaras. Nas divisões do Brasil, correspondentes a 1933 até 1953, Pitimbú figurou como distrito de João Pessoa.
Santa Terezinha – Com a instalação do sítio Cabaças de propriedade do Pedro Soares dos Santos por volta de 1900 deu- se o inicio à criação do município de Santa Terezinha. O patrimônio de Santa Terezinha, padroeira escolhida da cidade, foi doado por Pedro Pereira de Sena. Sua Emancipação Política se deu em 22 de dezembro de 1961.
São José dos Cordeiros – Em 1877, Alípio Cordeiro filho do “Velho Cordeiro”, proprietário da “Casa Baixa”, ordenou-se padre e realizou um grande batizado. Padre Alípio ao voltar a Paraíba foi vigário de Monteiro nos anos de 1878/1879. Voltando a São José dos Cordeiros construiu uma capela que passaria mais tarde à Matriz. Fundou também um colégio onde estudaram os filhos das melhores famílias de toda a região. Terras boas para o cultivo logo chamaram a atenção dos moradores de outras regiões que para ali se mudaram formando assim o povoado. Sua Emancipação Política se deu em 22 de dezembro de 1961.
São Miguel de Taipu – Com o aparecimento dos portugueses, a região ás margens do Rio Paraíba foi escolhida para o plantio de cana-de-açúcar, na época da monocultura, por reunir condições favoráveis à população. Algum tempo depois, foram fundados os engenhos, Corredor, Maravilha, Oiteiro, Itapuã e outros, sendo o principal o engenho Taipú onde surgiu o núcleo habitacional que deu origem à cidade, cuja construção foi iniciada no dia de São Miguel, 29 de setembro. Quando aos seus fundadores sabe-se apenas que foram os Lins, Vieira e Albuquerque. Os registros mais recentes datam de 1951. A igreja matriz de São Miguel de Taipú foi construída em 1875, pelo vigário José Antônio Rodrigues. Sua Emancipação Política se deu em 22 de novembro de 1961.
Triunfo – O padre Ibiapina deu o nome de Triunfo ao município que antes se chamava de Picada. Esse nome foi escolhido porque o seu desbravamento ocorreu por aberturas de picadas abertas por autoridades, em busca de cangaceiros. Em 1864, uma epidemia de cólera amedrontava todos na região e o Sr. Manoel Bernardo fez uma promessa que se a doença não atingisse “Picadas”, pediria esmolas e construiria uma igreja. A epidemia não chegou ao local e Manoel Bernardino cumpriu a promessa. Pedindo esmolas, conseguiu dinheiro construiu a capela e a ofereceu ao Menino Deus que é o padroeiro do município. O povoado pertenceu a São João do Rio do Peixe.
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Com Blog do Gordinho
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