Publicado em: 29 nov 2014

Pablo comemora o sucesso e título de “rei da Sofrência”

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O fenômeno Pablo, a voz romântica, chega ao Recife para comandar a Noite da Sofrência, nesta sexta-feira (28), a partir das 21h, no Clube Internacional. Ele traz, pela primeira vez, a turnê É só dizer que sim, mesclando sucessos que marcaram a carreira como Fui Fiel, Baby e A casa ao lado, e ainda os hits Vingança do amor, Por que homem não chora, Tá fazendo falta, Embolou, Bilu bilu, entre outras. A noite também terá shows da Banda Torpedo e do cantor Léo Guilherme.

As canções do baiano conquistaram o público recifense. Tem tocado em todas as rádios e invadiu o repertório de diversos grupos locais, sendo indispensáveis nas baladas da Zona Norte à Zona Sul. “Eu falo de amor, reconciliação, e perda daquele amor. Acredito que as pessoas tem se identificado com as letras, seja em um pedido de reencontro, ou em uma conquista”, observa o criador do termo “arrocha”.

Pablo ganhou o aval dos conterrâneos e gravou parcerias com Ivete Sangalo, Alinne Rosas, Daniela Mercury, Claudia Leitte e Tattau do Araketo, no seu primeiro DVD Oficial, gravado pela Som Livre.

Por onde passa, arrasta uma legião de fãs, que vão de criancinhas até os mais experientes. “Antigamente, a música do Pablo era dita como brega pelos ricos. A classe ‘A’, os tais mauricinhos e patricinhas, se renderam”, aponta. “O sucesso vem do público, se eles não tivessem abraçado meu trabalho, não estaria aqui. Eu acredito no amor, sou um eterno apaixonado”, completa o artista com treze anos de carreira, sendo quatro deles dedicados ao projeto solo.

Um dos temas cantados por Pablo é a traição/amor não correspondido, em versos melódicos que fazem com que ele seja apontado como o novo “porta-voz dos cornos”, tal como o Rei Reginaldo Rossi. “É um prazer para mim ser comparado a esse mestre da música. Reginaldo Rossi fez e deixou história”, comemora.

Pablo já gravou 10 CDs e 4 DVDs. Por mês, ele realiza cerca de 30 shows pelo Brasil, com maior reconhecimento no Norte e Nordeste. Em 2015, o cantor planeja gravar novo DVD.

Entrevista // Pablo, a voz romântica

Como você classifica a sua música? Como criou o termo “arrocha”?

Música romântica. Criei o termo, há 15 anos atrás, dai então que surgiu o gênero. Antigamente, os casais diziam que iam para Seresta, ai eu passei a falar nos shows, “Arrocha, arrocha”, para os casais dançarem agarradinhos, e então pegou. Ninguém falava mais que ia para Seresta, e dizia então que ia pro arrocha. Hoje, o arrocha tomou essa proporção gigantesca, que até o sertanejo colocou em seus repertórios.

A que atribui o sucesso das suas músicas? Acredita que nos tempos de “desapego” nos relacionamentos, o público esteja cada vez mais carente e sentindo falta do romantismo?

O sucesso vem do público, se eles não abraçam o trabalho do artista, não tem sucesso. Não estaria aqui. Eu acredito no amor, sou um eterno apaixonado. Eu acredito que o que vem acontecendo, é que o jovem de um modo em geral, esteja querendo curtir a vida, sem uma preocupação e um relacionamento mais sério.

Você acha que seu sucesso está ajudando a projetar outros artista? Quais?

O arrocha teve uma força imensa, e tem até hoje. Essa nova safra do sertanejo que se projetou através do arrocha, sem dúvidas.

Qual sua opinião sobre “onda” de Sofrência que tomou conta das redes sociais e do Whatsapp?

Eu acho engraçado. Me divirto bastante. Tem coisas que eu publico no meu Instagram até. Recebo muita coisa pelo WhatsApp. Minha equipe sempre me manda muita coisa também.

Ouça o hit Porque homem não chora:

 

 

Portal do Litoral 

Com Diário de Pernambuco




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