Londrina x Brasil-RS tem briga, goleiro algemado e barra de ferro em campo

Brigas, expulsões, prisão e até um objeto identificado inicialmente como espeto de churrasco e depois apontado pela polícia como uma haste de ferro. Tudo isso em uma partida de futebol. Confusão é pouco para descrever o segundo jogo das semifinais da Série D do Campeonato Brasileiro entre Londrina e Brasil de Pelotas, no estádio do Café, em Londrina. O entrevero começou aos 31 minutos do segundo tempo, logo após o segundo gol do time paranaense, que empatava a partida. A briga terminou com a prisão do goleiro Eduardo Martini, do Xavante, e com um integrante da comissão técnica londrinense em estado grave. Após 25 minutos de paralisação, o jogo foi retomado, e o resultado de 2 a 2 permaneceu, garantindo aos rubro-negros de Pelotas a classificação à final.

Desde o primeiro tempo, a partida estava nervosa, com muitas faltas e provocações das duas equipes. Após o segundo gol dos donos da casa, aos 24 minutos, marcado pelo zagueiro Sílvio, o técnico do Brasil de Pelotas, Rogério Zimmerman, foi expulso por intensa reclamação. No entanto, o treinador permaneceu no gramado e gerou a revolta dos adversários e da torcida local. A partir daí, as duas comissões técnicas começaram a discutir e a confusão foi iniciada.

Durante o episódio, o goleiro do time gaúcho, Eduardo Martini, chutou o rosto de um profissional da comissão técnica rival, identificado apenas pelo apelido de Chimbica. O jogador foi expulso de campo e chegou a ser algemado pela Polícia Militar. Após a partida, o treinador da equipe gaúcha defendeu seu camisa 1 e disse que o atleta apenas quis proteger o cinegrafista da RBS, Jeferson Kickhofel, que estava sendo atacado. Chimbica foi atendido por médicos no gramado, com um grande corte no rosto, e deixou o estádio de ambulância.

A confusão ainda teve um membro da comissão técnica xavante entrando em campo com um objeto identificado inicialmente por uma rádio local como um espeto, disposto a atingir algum rival. Mais tarde, policiais afirmado à rádio Brasil Sul que se tratava de um pedaço de ferro usado para fixar a rede. O indivíduo, identificado pela rádio como o massagista Paulo César Tatu, acabou contido pela polícia.

Aos 51 minutos da segunda etapa, a partida recomeçou, mas não deixou de contar com momentos de tensão. O técnico Cláudio Tencati, do Londrina, também foi expulso por reclamação, e as duas equipes terminaram sem seus comandantes.

Nos minutos finais, o goleiro Vitor, da equipe paranaense, ainda defendeu um pênalti. O jogo terminou com três expulsões, Alan Vieira e Madison no lado mandante, e Eduardo Martini no lado visitante.

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