Ricardo fala sobre cárcere privado ataca “baixarias” e anuncia processos
O governador Ricardo Coutinho, candidato do PSB à reeleição, disse hoje de manhã desconhecer a gravação atribuída a Nininha Lucena, irmã do procurador corregedor do Estado, Tião Lucena, na qual servidores públicos seriam coagidos a votar no chefe do executivo. Em entrevista à rádio CBN, Ricardo declarou que não tomou conhecimento do episódio e nem ouviu a gravação. Ele atribuiu a denúncia a uma série de “baixarias” da qual sua coligação estaria sendo vítima.
“Essa campanha está cheia de baixarias. Não sei se por desespero ou por mau caratismo espalham esse tipo de estória. Eu vim participar de uma entrevista no G1 e vieram me dizer essa estória de cárcere privado. Uma mulher intertidada foi a uma delegacia porque deram dinheiro a ela para forjar uma denúncia. É um absurdo e vamos processar cada um que passou isso adiante. Jogam isso na internet. Mas, o que posso dizer é que não vão me levar para esse terreno porque eu não uso as mesmas armas, mesmo sabendo de muita coisa. Não é que eu respeite o adversário. Eu respeito é o povo. Sobre o que me perguntou, eu não conheço o caso, não ouvi a gravação, não sei nem se a voz é realmente de quem dizem que é, mas acho que a pessoa não pode ser responsabilizada por atitude atribuída à irmã. Mas, não segue minha orientação se agiu assim. O Estado não entrou na campanha e nem vai entrar. E é claro observar isso. Como o governador fica com seis deputados na Assembleia? Porque o Estado não entrou na campanha. Eu estou subindo em caminhão para poder fazer comício. Tem muita gente na política que era acostumado ao Estado sustentar campanhas, mas a mudança é ordem minha”, disse Ricardo.
O candidato do PSB ainda respondeu porque houve uma série de ações impetradas por sua coligação contra o Fórum dos Servidores, que tem protestado contra a gestão socialista.”Existe uma partidarização clara da cúpula do Fórum dos Servidores. A CUT e o Sintep saíram porque não aceitaram a manipulação da entidade. Não podemos permitir que o dinheiro dos associados seja usado contra um candidato. Não podemos ter os recursos de uma entidade a serviço de um candidato. A minha relação com os servidores é muito boa porque eu sou servidor, mas eu me exijo. As repartições abrem dois expedientes. Tem gente que não gosta, mas a população gosta. Eu trouxe essa mentalidade e o serviço público deve servir mais e melhor”, declarou Ricardo Coutinho.
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