Publicado em: 19 ago 2014

Dilma: ‘Precisamos diminuir o pessimismo e acreditar no Brasil’

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Em sabatina no Jornal Nacional, da Rede Globo, na noite desta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, voltou a destacar os avanços na economia e disse que, mais do que nunca, “precisamos diminuir o pessimismo e acreditar no Brasil”. “Eu fui eleita para dar continuidade aos avanços do governo Lula. Nós preparamos o Brasil para um novo ciclo de crescimento. Criamos condições para o país dar um salto, colocando a educação no centro de tudo. E isso significa que nós queremos continuar a ser um país de classe média, cada vez maior a participação da classe média. Mais oportunidades para todos”, declarou sobre a expansão do segmento.

Indagada sobre os escândalos de corrupção no governo, Dilma Rousseff disse que foi a que mais combateu a corrupção no país. “A Polícia Federal ganhou imensa autonomia para descobrir e prender. Além disso, tivemos relação respeitosa com o MP, com a PGR. Nós criamos a Controladoria Geral da União, que se transformou em órgão forte. Nós criamos a lei de acesso à informação, o Portal da Transparência. Nem todas as denúncias resultaram em condenações e punições. Muitos daqueles que foram apontados pela mídia, foram posteriormente inocentados”, ressaltou a presidente. 

Dilma não quis comentar o escândalo do mensalão, alegando que é presidente da República. “Não faço observação sobre julgamentos realizados pelo STF, porque a constituição exige que o presidente e os demais chefes de poder, respeitem e considerem a importância da autonomia dos outros órgãos. Não julgo ações do STF. Tenho minhas opiniões pessoais. Durante o processo inteiro não dei qualquer opinião sobre o julgamento. Não tomo posição que me coloque em conflito. Respeito a decisão do STF”, acrescentou.

A presidente também abordou os problemas na área de saúde, e reconheceu que é um tema dos mais críticos. “Tivemos e ainda temos muitos problemas e desafios a enfrentar na saúde”.

No entanto, ela chamou a atenção para o programa Mais Médicos, dizendo que o governo teve uma “atitude corajosa” ante a necessidade de 14 mil profissionais para atender à população. Disse que chamou primeiro médicos brasileiros para contratação, mas que não foram suficientes para a demanda. Depois, médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior, que também não cobriram a necessidade.

“Na sequência, chamamos médicos cubanos, através da Opas [Organização Pan-americana de Saúde], e aí conseguimos chegar a 14.462 médicos, que, pelos dados da OMS [Organização Mundial de Saúde], correspondem a uma capacidade de atendimento de 50 milhões de brasileiros. 50 milhões de brasileiros não tinham atendimento médico. Hoje têm”, declarou.

Portal do Litoral PB

Com JB Online 

 




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