Mateus Solano e Thiago Fragoso se beijam em premiação; confira
Os atores Matheus Solano e Thiago Fragoso deram um ‘selinho’ durante a 16ª edição do Prêmio Contigo! de TV, no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro – Felipe Panfili/Felipe Assumpção/Léo Marinho/AgNews
A novela Amor à Vida se destacou na 16ª edição do Prêmio Contigo!, que aconteceu na noite de segunda-feira, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A trama exibida pela Rede Globo foi eleita a Novela do Ano, superando as concorrentes Joia Rara, Sangue Bom, Chiquititas,Dona Xepa e Em Família.
Os principais prêmios de atuação também foram para o elenco do folhetim. Mateus Solano, que viveu o vilão Félix, ganhou o troféu de melhor ator, e aproveitou para reviver a cena do comentado beijo gay com o ator Thiago Fragoso, seu par na novela, que também foi eleito o melhor ator coadjuvante pela premiação.
Entre as mulheres, Vanessa Giácomo ficou com o troféu de melhor atriz e Elizabeth Savalla com o de atriz coadjuvante, ambas também de Amor à Vida. Para fechar a consagração do folhetim na cerimônia, Tatá Werneck, que interpretou a periguete Valdirene na novela levou o prêmio de revelação da TV. “Esse prêmio… eu vou derreter”, brincou a atriz.
Mel Maia, de Joia Rara, e Tomás Sampaio, de Meu Pedacinho de Chão, foram os vencedores nas categorias de melhor atriz e ator infantil. Também por Meu Pedacinho de Chão, Luiz Fernando Carvalho e Carlos Araújo foram premiados com o troféu de melhor diretor de novela.
Já a série Amores Roubados, outra produção da Rede Globo, foi laureada com os prêmios de melhor série/minissérie, melhor ator, para Cauã Reymond, e melhor atriz, para Dira Paes que dividiu a vitória com Fernanda Montenegro, deDoce Mãe.
Os gays mais marcantes das novelas
Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller) – ‘Em Família’
Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller) começaram a relação como amigas em Em Família(2014). Logo, a bem resolvida Marina, lésbica assumida, se apaixonou por Clara, então casada com Cadu (Reynaldo Gianecchini). A amiga correspondeu e as duas se aproximaram, mas só engataram um romance quando Cadu cansou de se sentir enganado pela mulher e resolveu enfrentá-la, colocando um ponto final ao casamento.
Félix (Mateus Solano) – ‘Amor à Vida’
Amor à Vida, atual novela das 9 da Globo, trouxe para as telinhas o gay mais malvado da teledramaturgia nacional. Félix (Mateus Solano), o vilão da trama, usava a mulher e o filho para esconder sua homossexualidade e parecer mais respeitável, até que sua vida virou do avesso e ele também: o persomagem se regenerou e foi salvo pelo autor e pelo público, que o adorava. Teve direito até a dar o primeiro beijo gay da teledramaturgia da Globo.
Eron (Marcello Antony) e Niko (Thiago Fragoso) – ‘Amor à Vida’
Em contraponto à maldade de Félix estava o casal fofo formado por Eron (Marcello Antony) e Niko (Thiago Fragoso) — até que Félix se redimisse e terminasse suas cenas ao lado do “Carneirinho” Niko. Eles apareceram pela primeira vez numa cena de café da manhã, quando o fato de os dois adotarem um filho, assunto principal na história do casal, foi abordado por Niko.
Rodolfo Augusto (Ary Fontoura) – ‘Assim na Terra como no Céu’
O costureiro Rodolfo Augusto, interpretado por Ary Fontoura, foi o primeiro personagem homossexual da televisão brasileira. Ele fazia parte do elenco de Assim na Terra Como no Céu (1970), da Rede Globo, onde tecia vestidos para Danuza (Heloísa Helena) e vivia em função dos desfiles de carnaval do Teatro Municipal.
Inácio Newman (Dennis Carvalho) – ‘Brilhante’
Inácio Newman, personagem de Dennis Carvalho na novela Brilhante (1981), da Rede Globo, foi o primeiro gay a fugir do estereótipo na teledramaturgia nacional. O rapaz rico era reprimido pela família por conta de sua opção sexual mas acabou terminando junto de seu namorado.
Conrad (Ziembinsky) – ‘O Rebu’
Dirigida por Bráulio Pedroso, a novela O Rebu (1974/1975), da Rede Globo, mostrou o primeiro casal gay da teledramaturgia nacional. O milionário Conrad (Ziembinsky) mantinha um relacionamento amoroso com seu protegido Cauê (Buza Ferraz), que era bissexual. Por conta de ciúme, Conrad mata Sílvia (Bete Mendes), pelo simples fato dela demonstrar interesse por seu amante.
Mario Liberato (Cecil Thiré) – ‘Roda de Fogo’
O antecessor de Félix na teledramaturgia nacional foi Mario Liberato (Cecil Thiré), da novela Roda de Fogo (1986/1987), da Rede Globo. Assassino, corrupto e manipulador, Mario saía de trás do armário quando recebia massagens de seu mordomo, e ex-torturador, Jacinto Donato (Cláudio Curi).
Marina (Giselle Tigre) e Marcela (Luciana Vendramini) – ‘Amor e Revolução’
Somente 31 anos depois do primeiro gay ter dado as caras nas telenovelas brasileiras, aconteceu o primeiro beijo entre duas pessoas do mesmo sexo. Foi na novela Amor e Revolução (2011), do SBT, entre o casal lésbico formado pela jornalista Marina (Giselle Tigre) e a advogada Marcela (Luciana Vendramini).
Junior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Erom Cordeiro) – ‘América’
Aproveitando o embalo do sucesso de Hollywood O Segredo de Brokeback Mountain (2005), Glória Perez colocou em sua novela América (2005), da Rede Globo, um casal formado pelo caubói Zeca (Erom Cordeiro) e o garoto do interior Junior (Bruno Gagliasso). O beijo entre os dois iria ao ar no último capítulo da novela, mas foi cortado, o que gerou muita polêmica na época ao dar a entender que a cena teria sido vetada pelos donos da emissora.
Rafaela (Paula Picarelli) e Clara (Alinne Moraes) – ‘Mulheres Apaixonadas’
Em Mulheres Apaixonadas (2003), da Rede Globo, Manoel Carlos conta o drama vivido por Rafaela (Paula Picarelli) e Clara (Alinne Moraes), que enfrentam o preconceito dentro do colégio onde estudam por conta da relação homossexual que vivem.
Jenifer (Bárbara Borges) e Eleonora (Mylla Christie) – ‘Senhora do Destino’
Senhora do Destino (2004/2005), da Rede Globo, trouxe à tona, na época, o debate sobre a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. Jenifer (Bárbara Borges) e a médica Eleonora (Mylla Christie) se apaixonam durante a trama e, após passar por cima do preconceito sofrido pelos pais, assumem a relação e adotam um recém-nascido na reta final da novela.
Rafaela (Christiane Torloni) e Leila (Sílvia Pfeifer) – ‘Torre de Babel’
Silvio de Abreu foi mais longe e reagiu de forma violenta ao preconceito com as personagens Rafaela (Christiane Torloni) e Leila (Sílvia Pfeifer) de Torre de Babel (1998/1999), da Rede Globo. Ele não agrediu ninguém fisicamente na vida real, mas sim, dentro da trama. Por ter sido mal aceito pelo público e pelos patrocinadores na época, o casal lésbico teve sua participação reduzida na história ao cometerem suicídio após explodirem um shopping center juntas. Antes da explosão, a personagem de Cristiane Torloni disse a seguinte frase: “Só pode ser esse maldito preconceito”.
Sandrinho (André Gonçalves) – ‘A Próxima Vítima’
A novela A Próxima Vítima (1995), da Rede Globo, fez uma vítima na vida real. André Gonçalves sofreu na pele o preconceito ao apanhar em uma rua do Rio de Janeiro na época, por conta do romance entre seu personagem Sandrinho e Jefferson (Lui Mendes).
Crô (Marcelo Serrado) – ‘Fina Estampa’
Crodoaldo Valério, ou Crô (Marcelo Serrado), era o mordomo afetado da vilã Tereza Cristina (Cristiane Torloni) de Fina Estampa (2011), da Rede Globo. O sucesso do personagem foi tanto, que a história do mordomo vai ganhar uma versão nas telonas. Com um tom voltado para o humor, Crô – O Filme tem estreia prevista para novembro de 2013.
Eduardo (Rodrigo Andrade) – ‘Insensato Coração’
Dennis Carvalho ganhou repercussão em Insensato Coração (2011) por retratar a união estável entre Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo). A história do casal chama atenção pelo apoio que Sueli (Louise Cardoso), mãe de Eduardo dá ao filho ao saber de sua opção sexual e passa a lutar pelos direitos dos homossexuais.
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