Publicado em: 24 jul 2014

Trabalhadores da Cagepa em Sousa denunciam humilhação e agressões sofridas por eles

Prticas111

Os trabalhadores da Cagepa da cidade Sousa, que estão em greve desde o último dia (16) de junho, foram vítimas de atos humilhantes e agressões verbais do gerente regional da empresa, Francisco Veras Pinto de Oliveira, conhecido como “Dedé Veras”, na manhã desta quarta-feira (23).

Ao chegar à empresa e vê os trabalhadores em greve, o gerente se alterou e tentou expulsar os funcionários de dentro da empresa, não obtendo êxito, chamou a polícia.

“Fomos humilhados, ele nos xingou e disse que lugar de grevista é fora da empresa. Disse que ele era quem mandava no local e não aceitava grevista dentro da empresa. Nós dissemos que iríamos continuar dentro da empresa, porque estávamos exercendo um direito constitucional que é o direito de greve e tudo de maneira pacifica. Mas apesar das nossas explicações, ele chamou a polícia”, afirmou um dos funcionários, que preferiu não se identificar com medo de sofrer represálias.

Ainda segundo o trabalhador, a polícia ao chegar no local verificou que o movimento grevista estava ocorrendo de forma pacífica e não autuou ninguém.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb), Wilton Maia, repudia a atitude antidemocrática, arrogante e anti-sindical do Gerente da Cagepa Regional do Rio do Peixe e, afirmou que o corpo jurídico do sindicato entrará com uma ação na justiça contra Dede Veras. “ Os trabalhadores estavam exercendo um direito constitucional de greve, de forma pacífica, tudo dentro da lei e, mesmo assim, foram vítimas de agressões verbais e foram humilhados. Por isso, vamos entrar com uma ação contra o gerente por prática anti-sindical, agressão e assédio moral”, comentou Wilton Maia.

Greve

A classe trabalhadora está de braços cruzados há mais de um mês lutando por melhores condições de trabalho e por um reajuste salarial de 15% e aumento de 27% no ticket alimentação. As reivindicações econômicas são para repor as perdas em relação ao salário mínimo e a inflação, que a categoria vem tendo nos últimos anos.

 

Assessoria

 




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