Publicado em: 15 jul 2014

Preparação “de verdade” pode dar o hexa ao Brasil em 2018

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Pouco apontado pelos torcedores e pelos jornalistas, um dos principais motivos do vexame da seleção brasileira na Copa do Mundo em casa foi deixado de lado: a falta de jogos oficiais na preparação para o Mundial.

A falha se deu pelo fato de o Brasil sediar o torneio e, por isso, não atuar nas Eliminatórias Sul-Americanas, fase que dá entrosamento ao time e a possibilidade do técnico treinar a equipe de verdade.

Em quatro anos de preparação para a Copa de 2014, a seleção brasileira disputou apenas nove partidas oficiais, sendo quatro pela Copa América (2011) e outras cinco na Copa das Confederações (2013).

Só o fato de jogar as Eliminatórias já acrescenta 18 jogos na preparação da seleção para 2018 — ida e volta contra os adversários sul-americanos. Soma-se a isso o fato de, em 2016, haver uma Copa América a mais, nos Estados Unidos, em uma edição comemorativa pelos cem anos da competição.

Com a Copa América de 2015 e a possível chegada da seleção à Copa das Confederações de 2017, não faltará à comissão técnica oportunidades de lapidar o elenco que tentará o hexa na Rússia.

Se todos os jogos aconteceram, o Brasil pode ter até 35 partidas oficiais, além dos amistosos, antes de desembarcar na Europa para mais uma Copa do Mundo.

Outro problema na preparação para o Mundial em casa foi a troca de treinador no meio do trabalho. Após o revés nas Olímpiadas de Londres, em 2012, Mano Menezes não aguentou à pressão e deu lugar a Felipão, que pegou o trabalho em andamento e teve menos tempo para montar o time.

 

 

 

Portal do Litoral PB

Com R7




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