Publicado em: 14 jul 2014

Família usa página no Facebook para tentar provar inocência de garoto acusado de matar os pais

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Familiares do garoto Marcelo Pesseghini, suspeito de matar os pais no ano passado em São Paulo e depois se suicidar, vão à Justiça nesta segunda-feira (14) pedir uma nova investigação sobre a morte da família na tentativa de provar a inocência do garoto.

A advogada da família, Roselle Soglio, vai pedir à Vara da Infância e Juventude, que analisa o caso, que o Ministério Público de São Paulo reabra as investigações para apurar a criação de uma página em homenagem ao sargento Luís Eduardo Pesseghini, pais de Marcelo, antes de os corpos serem encontrados.

Os corpos foram achados oficialmente às 18h por um parente das vítimas e um policial militar amigo da família, segundo o boletim de ocorrência. A página do Facebook em homenagem à família, no entanto, teria sido criada às 16h48, o que indicaria que alguém já saberia da morte do sargento.

Isso é um dos elementos que prova que a investigação é falha, segundo a advogada. “A pessoa que criou essa página tinha certeza absoluta da impunidade. O Marcelo já estava bem morto a essa hora. Não poderia ter sido ele.”

Ela afirma que consultou especialistas em informática que dizem que não é possível alterar o horário de criação da página. O G1 tentou um contato com a assessoria da Facebook para obter mais informações sobre horários de criação de páginas e saber se eles refletem o horário de Brasília, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Caso Pesseghini (Foto: Arte/G1)Caso Pesseghini (Foto: Arte/G1)

“A família espera que a Justiça volte a reanalizar o caso e mostre que o Marcelo não é culpado”, disse Roselle.

Pelo fato de o caso estar na Vara da Infância e Juventude, o Tribunal de Justiça não concede informações sobre o andamento das análises referentes à morte da família.

 

 

 

 Portal do Litoral PB

Com G1 

 




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