Publicado em: 20 jan 2025

Sindicatos dos Guardas Municipais da Paraíba repudia declarações e ameaças de vereadores contra GCMs de Bayeux


O Sindicato dos Guardas Municipais da Paraíba (SindGMPB) emitiu uma nota de repúdio nesta segunda-feira (20) contra declarações feitas pelo presidente da Câmara Municipal de Bayeux, Adriano Martins, e pela vereadora Rosiene Sarinho, durante sessão extraordinária realizada na semana passada. As falas, que sugerem a retirada do porte de armas dos Guardas Civis Municipais (GCMs) da cidade, foram classificadas como irresponsáveis e desinformadas, gerando indignação entre os profissionais da categoria e seus representantes.

Na nota, o SindGMPB destacou que o porte de arma da Guarda Municipal está amparado pela Lei Federal nº 13.022/2014, conhecida como Estatuto Geral das Guardas Municipais. Segundo o sindicato, os agentes passam por rigorosos critérios de habilitação e treinamento, assegurando que estejam plenamente capacitados para o uso responsável de armamento no exercício de suas funções.

“A Guarda Municipal não é ameaça, mas sim uma força de proteção e segurança para a população. Qualquer tentativa de enfraquecer a estrutura e o preparo dos guardas civis é uma afronta à segurança pública e ao direito de todos os cidadãos por um serviço eficiente e eficaz”, afirmou o SindGMPB.

Críticas às declarações dos vereadores

As declarações dos vereadores, que sugeriram substituir os armamentos dos guardas por cassetetes, foram classificadas como um “retrocesso” e um “atentado direto contra a segurança pública”. Guardas municipais apontam que a proposta demonstra desconhecimento sobre os desafios enfrentados pela corporação e desrespeita o trabalho realizado pelos agentes na proteção da população.

Além disso, os guardas municipais de Bayeux destacaram que a instituição segue rigorosamente as diretrizes do Estatuto Geral das Guardas Municipais, garantindo um serviço qualificado e alinhado às exigências da Polícia Federal. “Substituir armamento por cassetetes expõe a corporação a situações de vulnerabilidade e compromete a segurança dos cidadãos que ela protege”, enfatizou um dos representantes da categoria.

O que está por trás dessa confusão ?

Outro ponto levantado foi a tentativa de desestabilizar o atual comando da Guarda Municipal, liderado pelo 2º inspetor Kleber, que assumiu a gestão no início de 2025. Segundo os guardas, os ataques ao comandante são motivados por interesses políticos e não consideram o impacto negativo sobre a categoria e a segurança pública.

De acordo com informações de alguns GCMs, toda essa confusão tem o objetivo de favorecer o retorno do ex-comandante Trajano, supostamente alinhado a interesses de alguns vereadores, passando assim por cima da indicação da prefeita.

Sindicato exige respeito e apoio

O SindGMPB concluiu a nota reafirmando a importância de valorizar e fortalecer a Guarda Municipal de Bayeux, que desempenha um papel fundamental na proteção da população. “Retirar o porte de arma significaria colocar em risco não só os agentes, mas também a segurança da própria comunidade. A Guarda Municipal merece respeito e apoio, não declarações desinformadas e ataques que prejudicam sua atuação”, finalizou o sindicato.




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