Publicado em: 25 jun 2014

‘Paraíba, joia rara’ deveria ser hino da PB, diz Santanna em show na Paraíba

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Uma canção ecoada nas noites de festa do São João de Campina Grande, ‘Paraíba, joia rara!’ foi cantada por Santanna e por Ton Oliveira nos seus shows no ‘Maior São João do Mundo’ e nas duas apresentações a música encontrou o coro da multidão como segunda voz.

O Cantador Santanna é do Ceará, mas disse que se sente paraibano quando interpreta a música do amigo Ton Oliveira. “Eu faço questão de cantar esta canção linda do Ton porque ela fala de coisa boa, de lado positivo do nosso Nordeste. Eu me sinto paraibano ao cantá-la e decantá-la. Os paraibanos deveriam elegê-la o hino oficial do estado”, disse Santanna.

Durante seu show, Ton Oliveira agradeceu em público à referência feita a ele pelo Cantador e soltou a voz novamente embalando os versos de ‘Eu sou da Paraíba, é meu esse lugar…’. Os forrozeiros cantaram junto com o artista. “É uma satisfação muito grande ver Santanna dizendo isto. A ideia é alegrar o povo nos nossos shows e destacar o nosso lado bom porque o ruim já foi muito decantado”, falou Ton.

https://www.youtube.com/watch?v=qic_xS7Eao4

Que bom estar no ponto mais oriental 
Astrologicamente ser um ariano 
Rimar como um augusto tão angelical 
Eu sou muito feliz, eu sou paraibano
 Ton Oliveira, em ‘Paraíba Joia Rara’

A música foi composta e gravada em 2011 e fala sobre um pouco de tudo de bom da Paraíba, desde o alto sertão até o litoral. Ela exalta as belezas de João Pessoa, mostra o algodão colorido de Campina Grande e os dinossauros de Sousa. Os escritores Augusto dos Anjos e Ariano Suassuna e o rei do ritmo Jackson do Pandeiro também são lembrados.

“A composição e a melodia tiveram um casamento harmonioso e o vídeo que foi lançado com a música ajudou a colocar todos os paraibanos comovidos e envolvidos com a canção”, explicou Ton.

“O que mais me emociona é porque a música tem algo de amor pelo estado, de orgulho e de positivo. É assim que eu também gosto de cantar, mostrando o lado bom do Nordeste, porque a seca já foi cantada em um bonito protesto de Luiz Gonzaga e agora é hora de tirarmos as amarras do colonialismo, da subserviência ao Sudeste”, concluiu Santanna.

G1PB




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