Publicado em: 17 jun 2014

Menina de 3 anos morre após ser espancada por mãe e padrasto no interior de SP

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Uma menina de três anos morreu após ser espancada pela mãe e pelo padrastro na cidade de Cajati, interior de São Paulo, no último sábado (14). Segundo a polícia, o desempregado Erik Leite de Carvalho, de 32 anos, confessou que agrediu a enteada Camilly Vitória Ferreira de Miranda com socos e pontapés porque ela acordou chorando por volta das 2h da manhã. A menina chegou a ser levada para o hospital, onde já chegou morta.

“Ele [Carvalho] conta que estava bebendo de madrugada quando a menina acordou chorando. Ele diz que bateu na menina com socos e pontapés até ela desfalecer e depois foram dormir”, segundo o delegado Tedi Wilson de Andrade, responsável pelas investigações.

Carvalho disse ainda que a mãe de menina, a balconista Rayana Cristina Ferreira de Lima, 22 anos, também participou da agressão. Ela nega, mas também foi presa em flagrante. “Eles não demonstraram remorso pela menina. Foram frios e não choraram”, afirmou o Andrade. Além de alcoolizado, Carvalho estaria drogado, disse o delegado.

Ainda de acordo com titular da delegacia de Cajati, em depoimento, os acusados disseram que, após as agressões, acordaram no sábado por volta das 11h e viram “a barbaridade que fizeram com a menina e a levaram no hospital. Eles disseram que ela estava viva e inventaram a história de que ela tinha caída da escada de um bar. Os investigadores foram ao local e não encontraram sinais de queda”. Os dois foram levados para a delegacia, onde Carvalho confessou o crime.

O delegado investiga ainda se a menina foi vítima de violência sexual. Um exame deve ficar pronto na tarde desta terça-feira (17).

Ainda de acordo com o delegado, o casal se conheceu pela internet e estava junto há cerca de dois meses. Eles moravam no fundo de um bar no centro da cidade, onde Rayana trabalhava como balconista em troca de um local para morar. A polícia investiga se o local funcionava como casa de prostituição.

O delegado afirmou ainda que a avó da menina, mãe de Rayana, disse que a filha começou a beber e ter comportamento violênto após conhecer o companheiro. Ela ainda tem um filho de cinco anos, que não tem marcas de agressão.
 

Portal do Litoral PB

Com Uol




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