Publicado em: 23 nov 2023

Governo da Paraíba reforça compromisso com a saúde e com o SUS na abertura do 9º Simbravisa

“O Governo da Paraíba reconhece a importância da Vigilância Sanitária para o fortalecimento da promoção e proteção da saúde pública e trabalha pelo fortalecimento e pela garantia do caráter igualitário do Sistema Único de Saúde, para que o SUS possa oferecer o acesso à assistência a todas as pessoas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Jhony Wesllys Bezerra Costa, durante a cerimônia de abertura oficial do 9º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária, ocorrida na noite de terça-feira (21).

 

Representando o governador João Azevêdo, que cumpria outros compromissos oficiais, Jhony Wesllys reconheceu o Simbravisa como um importante momento de discussão e fortalecimento do diálogo sobre as práticas sanitárias e suas relações com as políticas públicas de saúde. Ele acrescentou que a Covid-19, que figura como tema transversal do 9º Simbravisa, fez com que toda a sociedade percebesse a imprescindibilidade da Vigilância Sanitária para a segurança da saúde coletiva, especialmente pela presença ativa dos profissionais da área na linha de frente do combate à pandemia, seja na aprovação de vacinas para salvar vidas, seja nas barreiras sanitárias e nas muitas outras atividades de proteção da saúde e da vida da população.

 

O 9º Simbravisa é uma promoção da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e conta com o apoio do Governo da Paraíba, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES/PB), e com a participação ativa da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB). O evento foi iniciado na manhã de segunda-feira (20), com as atividades pré-simpósio; se estenderá até a sexta-feira (24), é sediado no Centro de Convenções de João Pessoa e corresponde a um dos mais importantes espaços de discussão da Vigilância Sanitária do País, conforme o diretor-geral da Agevisa/PB, Geraldo Moreira de Menezes, que também compôs a Mesa dos trabalhos.

 

Solenidade participativa – A abertura do 9ª Simbravisa levou ao Auditório principal do Centro de Convenções mais de 1.200 pessoas, incluindo pesquisadores, professores, estudantes, gestores e trabalhadores da saúde e da Vigilância Sanitária (nacional, estadual e municipal), além de jornalistas, autoridades políticas e de representantes de vários órgãos e entidades da sociedade civil.

 

Coordenados pela presidente do 9º Simbravisa, Jória Viana Guerreiro, os trabalhos foram marcados pela presença de autoridades de várias áreas relacionadas à saúde pública. Além do secretário Jhony Wesllys, a Mesa teve a seguinte composição: Júlio Pedroza, coordenador de Sistemas e Serviços de Saúde da OPAS; Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional da Saúde; professora Rosana Onocko Campos, presidente da Abrasco; Geraldo Moreira de Menezes, diretor-geral da Agevisa/PB; Marília Santini de Oliveira, coordenadora geral da Laboratórios de Saúde Pública da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde; Soraya Galdino de Araújo Lucena, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde da Paraíba; Alex Mota, representando o presidente do Conselho Nacional de Saúde, e Hortência Salete Miler, representando o presidente do Conselho Federal de Farmácia.

 

Composta a Mesa, e depois de registradas as presenças da professora Alexandra Teixeira, representando a reitora da UEPB; do representante da Anvisa, Jonas Sales Cunha; do presidente da Federação Mundial das Associações de Saúde Pública, Luiz Eugênio Portela Fernandes de Sousa, e do diretor do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fiocruz, Antônio Eugênio Almeida, os membros da Mesa se revesaram em pronunciamentos unânimes no reconhecimento da importância da discussão científica como mecanismo de atualização e fortalecimento da Vigilância Sanitária enquanto instrumento de promoção e defesa da saúde coletiva.

 

Prima – A cerimônia de abertura oficial do 9º Simbravisa foi iniciada com a execução do Hino Nacional brasileiro pela Orquesta Prima, desenvolvida pela Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, que tem como objetivo fomentar o exercício da cidadania de seus integrantes; promover a inclusão e a democratização do acesso à arte, a difusão da música em sua diversidade e o desenvolvimento humano através do ensino coletivo de música.

 

Composta por crianças e adolescentes que são atendidos prioritariamente pela Rede Pública de Ensino, a Orquesta Prima iniciou suas atividades em 2012, com cerca de 20 alunos, na cidade de Cabedelo, e ao longo de onze anos já participaram do programa mais de cinco mil alunos. Atualmente, são mais de dois mil alunos inscritos.

 

Ainda na cerimônia de abertura, a organização do evento prestou uma homenagem ao artista plástico Flávio Tavares, autor da obra que ilustra a arte do 9º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária.

Homenagem – Os participantes do 9º Simbravisa estão tendo a oportunidade de discutir, refletir e trocar experiências sobre a Vigilância Sanitária a partir de dois marcos históricos: a saúde como direito, no âmbito da Constituição Federal de1988, e a pandemia de Covid-19 como um exemplo vívido da relevância da Vigilância Sanitária para a proteção da saúde pública e para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Com tema central versando sobre a “Vigilância Sanitária: direito à saúde e o fortalecimento do SUS”, o evento tem a pandemia da Covid-19 como tema transversal, e contempla também a discussão e o acesso a novos conhecimentos relacionados aos eixos temáticos “Proteção da saúde como direito de todos e dever do Estado”, “Atuação da Vigilância Sanitária” e “Políticas Públicas e Gestão da Vigilância Sanitária”.

 

O objetivo do evento é incentivar profissionais da Vigilância Sanitária e das áreas científicas afins a sistematizarem conhecimentos para serem expostos à apreciação de colegas de todo o País, oportunizando, além de aprendizagem, troca de experiências em amplitude nacional. Pretende-se ainda, por meio da realização de Oficinas, aproximar o GTVisa de instituições e grupos que possuam interfaces com a finalidade de proteção da saúde, contribuindo para romper com o histórico isolamento da Vigilância Sanitária na saúde coletiva brasileira.




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