Após apartamento de luxo ser alvo de operação; defesa do padre Egídio informa que ele não está na Paraíba
O apartamento de luxo de Padre Egídio, na cobertura de um condomínio na Orla de Cabo Branco, em João Pessoa, foi um dos alvos da operação Indignus, deflagrada na manhã desta quinta-feira (5). A força-tarefa investiga possíveis desvios de recursos públicos por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados à instituição.
Nesta quinta (5), o advogado de defesa do religioso confirmou que o Padre Egídio é um dos investigados da operação. De acordo com o Sheyner Asfora, o padre está na cidade de Recife, em Pernambuco, à disposição da Justiça.
Ele se coloca à disposição para prestar depoimentos de maneira oficial. Ele não está foragido, disse o advogado.
De acordo com a força-tarefa, a investigação “aponta para uma absoluta e completa confusão patrimonial entre os bens e valores de propriedade das referidas pessoas jurídicas com um dos investigados, com uma considerável relação de imóveis atribuídos, aparentemente sem forma lícita de custeio, quase todos de elevado padrão, adornados e reformados com produtos de excelentes marcas de valores agregados altos”.
As condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.
Os imóveis relacionados aos alvos da operação estão localizados nos seguintes locais:
- Uma granja no Conde, na comunidade Guaxinduba, Litoral Sul da Paraíba;
- Dois apartamentos no edifício Ilha dos Corais, no Cabo Branco;
- Dois apartamentos no edifício Saulo Maia, também no Cabo Branco;
- Um apartamento no edifício Jardim do Atlântico, no Cabo Branco;
- Um apartamento no residencial Luxor Paulo Miranda, no Cabo Branco;
- Um apartamento em um edifício no residencial Ville Jardim, bairro Jardim Cidade Universitária;
- Um apartamento em um edifício nas proximidades da praça da Paz, nos Bancários.
Foram cumpridos, durante a operação, 11 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de três investigados, sendo oito na cidade de João Pessoa, um na cidade de Conde e dois na cidade de São Paulo-SP. O trabalho conta com a participação de 36 integrantes do Gaeco-PB (incluindo membros e servidores), com 28 integrantes da PCPB (delegados e policiais civis), com oito componentes do Gaeco-SP, além do apoio da Sefaz e da CGE, formando uma efetivo de aproximadamente 72 agentes públicos.
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