Caso Victória Aragão: polícia identifica suspeitos de matar adolescente e vai antecipar fim de inquérito
A Polícia Civil confirmou que o inquérito sobre o homicídio da adolescente Victória Aragão, de 14 anos, será concluído até o fim desta semana e que dois suspeitos já foram identificados como responsáveis pelo crime. O corpo da jovem foi encontrado no distrito de Galante, em Campina Grande, no último dia 29, três dias depois do seu desaparecimento, mas a polícia apenas confirmou que era a adolescente no dia 5 de setembro, depois de investigações.
As informações foram confirmadas pelo superintendente da Polícia Civil, Cristiano Santana, que também afirmou que os agentes seguem recolhendo depoimentos, inclusive de menores de idade.
A Polícia Civil ainda não deu detalhes da motivação e sobre a dinâmica do crime. Mais informações devem ser divulgadas apenas em coletiva de imprensa.
Entenda o caso Victória Aragão
Victória Aragão, de 14 anos, desapareceu no dia 26 de agosto, no distrito de Galante, em Campina Grande. De acordo com a mãe da jovem, ela saiu de casa no sábado por volta das 19h, usando saia jeans, cropped azul e casaco. A garota informou que iria encontrar as amigas na praça do distrito.
Por volta das 21h, Victória teria mandando uma mensagem para o avô dizendo que odiava Galante, odiava a todos e que iria embora para Campina Grande. Ela sofria de depressão e ansiedade, mas segundo a mãe, fazia tratamento e tomava remédios regularmente. Na madrugada do domingo (27), a família fez um boletim de ocorrência pelo desaparecimento de Victória.
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No dia 29 de agosto, um corpo em estado avançado de decomposição foi encontrado em uma região de mata do distrito. Não foi possível determinar sexo ou idade da vítima sem a realização de exames. A única informação era que em uma das mãos do corpo tinha um anel preto.
Após investigações, a Polícia Civil confirmou na terça-feira passada (5) que o corpo encontrado é de Victória. O corpo estava desfigurado e, no dia do encontro, o avô desconfiou que pudesse se tratar de Victória por causa das unhas, pintadas de azul, e de um anel que ela usava, mas a confirmação só foi possível após perícia.
Conforme a família, o local não tem residências e não era um lugar onde a adolescente transitava, e que algum conhecido deve ter levado a vítima para lá.
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Segundo a avó de Victória, Sônia Dias, a adolescente tinha duas amigas próximas, que frequentavam a casa há muito tempo, mas que no último mês, pessoas desconhecidas passaram a se aproximar da neta, e que ela não gostava dessas novas amizades.
O avô, Geneton Aragão, explicou que notou há algum tempo que a neta estava mais calada, e por diversas vezes a ouviu discutindo com outras pessoas e chorando no telefone. No dia do desaparecimento, foi Geneton quem recebeu a suposta mensagem da neta, indicando que iria fugir para Campina Grande.
De acordo com o superintendente da Polícia Civil, Cristiano Santana, os agentes seguem recolhendo depoimentos.
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