Última superlua do ano poderá ser vista de João Pessoa; confira horário
O mês de agosto reserva um evento astronômico especial para os apaixonados por observar o céu: a ocorrência de uma Superlua azul. Nesta quarta-feira, 30 de agosto, será possível contemplar a segunda e última superlua do ano. Nesse dia, a lua estará mais próxima da Terra, resultando em um espetáculo de brilho e tamanho incomuns.
Essa Superlua é apelidada de “Lua Azul” por ser a segunda lua cheia do mês, com a primeira ocorrendo em 1º de agosto. O fenômeno poderá ser visto da capital paraibana e o ápice será por volta das 22h30.
O Fenômeno da Superlua Azul
A segunda lua cheia de agosto acontecerá quando o satélite natural estiver no ponto mais próximo da Terra, conhecido como perigeu. No dia 30 de agosto, a lua estará a uma distância de 357.344 quilômetros da Terra. Em média, a distância entre a Terra e a Lua é de cerca de 384.400 quilômetros.
Astrônomos explicam que durante a Superlua, observadores poderão notar uma lua mais brilhante e intensa do que o usual. Essa luminosidade diferenciada poderá ser avistada em todas as partes do mundo, desde que as condições climáticas sejam favoráveis.
Em ocasiões de lua cheia e no perigeu, o satélite natural se apresenta 7% maior devido à sua proximidade com a Terra, além de ser 15% mais brilhante, pois reflete uma maior quantidade de luz solar em direção ao nosso planeta.
Horário e Observação
O horário exato da Lua Cheia varia de acordo com o fuso horário:
- Horário de Brasília: 22h35;
- Fuso horário -4: 21h35;
- Fuso horário -5: 20h35;
- Fuso horário -1 (31 de agosto): 0h35;
- Demais fusos (0, +1, +2, etc) também em 31 de agosto.
Entendendo o Fenômeno da Superlua
Para compreender fenômenos astronômicos como a Superlua, é importante entender o movimento da Lua ao redor da Terra. A lua completa um ciclo em nosso planeta a cada 27,3 dias, passando pelas fases de nova, crescente, cheia e minguante. Devido a esse ciclo mais curto que um mês, algumas fases da lua podem coincidir no mesmo período.
A trajetória da lua ao redor da Terra não é circular, mas elíptica, ou seja, uma forma de círculo achatado. Isso causa variações na distância entre a lua e a Terra, resultando em diferentes tamanhos observados a olho nu.
O termo “superlua” foi introduzido em 1979 pelo astrólogo norte-americano Richard Nolle, para indicar uma lua nova ou cheia que ocorre quando a lua está em sua maior proximidade da Terra ou pelo menos 90% próxima desse ponto.
Apesar da variação de cerca de 43 mil quilômetros entre o perigeu e o apogeu, a diferença no tamanho observado da lua da Terra não é significativa, chegando no máximo a 14%. A Superlua azul é uma chance rara para apreciar um espetáculo celestial que nos conecta com o vasto universo que nos cerca.
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