“Queremos aprofundar o diálogo e entender os pormenores dessa reforma”, diz Melca Farias, presidente da Associação Comercial da Paraíba
A presidente da Associação Comercial da Paraíba (ACPB), Melca Farias, disse que o encontro promovido pelo Conselho dos Presidentes das Associações Empresariais, Entidades de Classes e Sindicatos Patronais da Paraíba, com o senador Efraim Filho (UNIÃO), foi importante para apresentar as preocupações do setor produtivo quanto ao texto da reforma tributária.
O evento ocorreu nesta quinta-feira (27), no auditório do serviço nacional de aprendizagem comercial (Senac), em João Pessoa, contando com a participação dos representantes de entidades que compõem o conselho, empresários e da imprensa. O evento também teve a participação do economista Erik Alencar, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Na avaliação de Melca Farias, o objetivo é avançar no debate, trazendo mais transparência sobre alguns pontos do texto, como a definição das alíquotas.
“Debater sobre a reforma tributária é de extrema importância para todos os segmentos, por isso que o setor produtivo se uniu, no conselho dos presidentes, para conversar e debater com a bancada do senado. A gente quer se debruçar um pouco mais e aprofundar o diálogo, para que a gente possa entender de fato como será essa reforma. Há lacunas que ainda não estão claras para o setor produtivo”, lembrou.
Efraim Filho faz balanço
Para o presidente do grupo de trabalho da reforma tributária no senado, Efraim Filho, as reflexões levantadas pelos empresários paraibanos foram essenciais para a discussão do texto no Senado. Ele classificou o encontro como um “momento simbólico” para a Paraíba.
“A reforma tributária precisa vir para facilitar a vida de quem produz, do empreendedor e de quem paga impostos. Reforma tributária não é para aumentar a arrecadação, acho que foi essa a mensagem. Queremos uma mudança de modelo, que atualmente é arcaico, obsoleto e ultrapassado. A evolução é bem-vinda. Mas há uma preocupação do setor produtivo com a carga tributária, com a definição das alíquotas, porque são as alíquotas que definirão o impacto real da reforma na vida das empresas e na vida das pessoas”, concluiu.
Assessoria
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