Operação apreende 60 litros de cachaça artesanal em presídio de Campina Grande
Uma operação de segurança realizada, nessa quinta-feira (29), por agentes da Penitenciária Raymundo Asfora (Serrotão), em Campina Grande, apreendeu mais de 60 litros de cachaça produzida pelos detentos. As buscas ainda encontraram facas, espetos e aparelhos celulares.
A inspeção foi realizada nos pavilhões 2, 3, 4 e 6 da unidade prisional. De acordo com o diretor do presídio, Manoel Eudes Osório, a bebida é fermentada com produtos como arroz e açúcar. “Frutas como laranja, maçã, entre outras, também são usadas para este fim”, explicou Manoel.
As operações são uma determinação do secretário de Estado da Administração Penitenciária, Wallber Virgolino. Segundo ele, não há como possibilitar a ressocialização dos reeducandos sem exigir a disciplina por parte dos que insistem em descumprir as leis. “O sistema penitenciário da Paraíba já mostrou que quer reabilitar seus internos a voltarem ao convívio social de forma digna, mas em todos os ambientes sempre há pessoas que quebram as regras. É aí onde entra a disciplina, da qual jamais abriremos mão”, disse Wallber.
Todo o material será encaminhado à Seap, e a apreensão será comunicada à Vara das Execuções Penais de Campina Grande, que acompanha e fiscaliza o cumprimento de pena dos presos.
Outros casos
Pelo menos mais quatro casos de apreensão de cachaças artesanais em presídios da Paraíba teriam sido registrados , de setembro de 2013 até o fim de maio deste ano.
Em 3 de setembro, a polícia apreendeu uma quantidade da bebida que era fabricada dentro do Sílvio Porto, na Capital.
Seis dias depois, a mesma situação foi identificada pela polícia na cidade de Cuité.
Em fevereiro e março deste ano, mais dois casos de apreensão de cachaça artesanal em presídios foram feitos pela polícia, em Campina e no Sertão do estado.
Portal do Litoral PB
Com Portal Correio
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