Justiça converte prisão de sócios da Braiscompany em preventiva; Antônio Neto e Fabrícia Ais são incluídos na lista da Interpol
A Justiça Federal converteu na noite desta sexta-feira (24) o pedido de prisão temporário contra os sócios da empresa Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais, em preventiva. Na mesma decisão, foi solicitado que o nome dos dois fossem incluídos na lista de procurados da Interpol.
A conversão acontece em decorrência das prisões temporárias não serem passíveis de inclusão em difusão internacional, e por isso, a necessidade de convertê-las para haver comunicação entre as polícias.
Com a decisão da Justiça Federal a pedido do Ministério Público Federal (MPF), ambos os sócios são considerados foragidos e existe a suspeita de que eles tenham fugido do Brasil.
Entenda o caso
Uma operação da Polícia Federal desencadeada em 16 de fevereiro teve como objetivo combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais na sede e em endereços ligados à empresa paraibana Braiscompany.
A empresa captava investidores sob a promessa de investimentos em criptomoedas com retorno de 8% ao mês, e, após atrasos, passou a ser suspeita de golpe de milhões com criptomoedas. As ações da PF aconteceram na sede da empresa e em um condomínio fechado, em Campina Grande, e em em João Pessoa e em São Paulo.
Dois mandados de prisão contra os sócios não foram cumpridos porque eles não foram encontrados. Assim, desde então ambos são considerados foragidos.
A suspeita é de que eles movimentaram cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos quatro anos.
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