Publicado em: 8 maio 2014

Deputado Toinho do Sopão diz que Estado é omisso e critica violência e impunidade

TOINHO DO SOPÃO (PEN)

O deputado estadual Toinho do Sopão, nesta quarta-feira (7), durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), criticou duramente os níveis de violência e impunidade que se instalaram na Paraíba e no Brasil nos últimos tempos.

Toinho do Sopão culpou o Estado pela onda de violência que assola aos paraibanos nos últimos tempos e ainda criticou a enxurrada de propagandas enganosas que tenta enganar a população dizendo que está “tudo bem”, enquanto a realidade é bem diferente.

O deputado afirma que o Estado continua se omitindo das responsabilidades que lhe cabem atribuindo aos ditos problemas sociais e às drogas a onda crescente de violência.

“A violência é o resultado da ausência de autoridade e da impunidade. Ao Estado compete a garantia das leis e da ordem. Este é o claro dever do Estado. O Estado está combatendo a violência com o mesmo objetivo que tenta ensinar o Saci Pererê a andar de patinete. Tudo não passa de uma grande brincadeira!”, enfatizou o parlamentar.

Toinho ainda fez referência aos casos recentes do torcedor que morreu após ser atingido com um vaso sanitário no Estádio do Arruda, no Recife, em Pernambuco; e, ao da mulher que foi espancada até a morte, no litoral de São Paulo, por causa de um boato que circulou na internet.

O deputado acredita que apenas a certeza da punição poderá desacelerar o aumento da violência no país.

“Se o criminoso tiver certeza que vai ser apanhado e punido vai pensar duas vezes em cometer o delito. Hoje, se lavra o boletim de ocorrência e os criminosos vão embora, muitas vezes, impunes. Ou a identificação acontece depois. Acho que o fim da impunidade já seria um bom começo para se banir este tipo de situação no Brasil”, disse o parlamentar.

Durante o discurso, o deputado cobrou o desfecho do “Caso Rebeca” que, após três anos, continua impune. E soluções para os casos da mulher que, em João Pessoa, há cerca de um mês, teve a cabeça decepada e colocada em exposição numa cerca de arame farpado; do homem que foi assassinado e teve a mão decepada na última semana, em Santa Rita; e, o da avó que foi assassinada na frente de uma criança de cinco anos que foi atingida com um tiro na cabeça, nesta semana, em João Pessoa.

Portal do Litoral PB

Com Assessoria




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