João Pessoa terá programa de alimentação preventiva para crianças e idosos
A cidade de João Pessoa terá um programa de alimentação preventiva com o objetivo que mães, pais e cuidadores receberão capacitação sobre a nutrição saudável de crianças e idosos, que também terá desburocratizado o acesso ao atendimento com nutricionistas. O objetivo da iniciativa é garantir melhor qualidade de vida e agir de maneira preventiva contra doenças através de uma alimentação equilibrada e saudável. É o que prevê projeto de lei de autoria da vereadora Fabíola Rezende (PSB) em tramitação na Câmara Municipal de João Pessoa.
“Este projeto garante não só o direito ao acesso à comida, mas também à oportunidade de conhecer melhor sobre os alimentos, de maneira a tornar acessível a informação acerca do valor nutricional do que ingerimos e da sua importância”, frisou Fabíola Rezende. Ela acrescentou que o programa de alimentação preventiva levará informações importantes sobre a nutrição adequada de crianças e idosos, mais sensíveis aos efeitos de uma má alimentação e às doenças.
O programa de alimentação preventiva fará com o que poder público municipal, com participação da sociedade civil organizada, formalize e implemente políticas públicas, planos e ações que visem assegurar à população o direito à alimentação adequada. Fabíola Rezende frisou que através do programa serão realizadas palestras educacionais por profissionais da área de nutrição em reuniões com pais, professores e cuidadores.
Fabíola Rezende acrescentou que “o projeto de lei prevê que o programa a adoção de políticas públicas nutricionais em João Pessoa levará em consideração as dimensões ambientais, culturais, econômicas, regionais e sociais”, garantindo que as indicações e orientações alimentares serão adequadas à situação em que está inserida a população da área onde o programa atuará e que, para isso, haverá a participação de representantes dessas comunidades. “A alimentação adequada é meio de promoção da saúde da população, de forma que é inegável a sua relevância e impacto social”, completou a vereadora.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), morre uma criança a cada sete segundos, de fome ou doenças ligadas a uma dieta alimentar inadequada. Isso representa 40 milhões de pessoas por ano.
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