Conselho de Saúde é acionado para tentar resolver falta de água em comunidade de Mamanguape
O presidente do Conselho Estadual de Saúde, (CES-PB), Eduardo Cunha recebeu na manhã desta terça-feira (7) o presidente da Confederação Nacional de Associações de Moradores (Conam-Brasil) para representação indígena, Severino dos Ramos da Cruz e o Vereador de Rio Tinto, Luan Cardoso Menezes para juntos discutirem o problema da falta de água na comunidade agrícola de Curralinho, em Mamanguape.
Durante a reunião, que contou com a participação do Presidente da Federação das Associações Comunitárias (FEPAC), Edson Cruz e da presidente do Conselho de Segurança Alimentar, na Paraíba (Consea),Mãe Renilda, o presidente da Conam-Brasil afirmou que agricultores da comunidade de Curralinho estão enfrentando sério problemas por causa da falta de água.
De acordo com ele, grandes produtores principalmente de abacaxi, estão usando motores potentes para retirar e represar a água e com isso prejudicando os agricultores que correm o risco de perderem as suas lavouras de subsistência como milho, feijão, fava, jerimum, macaxeira, inhame e frutas, levando-se em conta ainda que eles estão ficando se água para realizar as tarefas domésticas e para consumo humano.
Após ouvir o relato, Eduardo Cunha e Edson Cruz prometeram que vão levar ao caso ao conhecimento dos órgãos competentes, a exemplo da AESA e do Ministério Publico, bem como mobilizar e conscientizar a classe política da região do Vale do Mamanguape no sentido de juntos buscarem uma solução o mais rápido possível para o problema.
“Não vamos permitir que essas famílias percam o seu único meio de subsistência, pois essas lavouras são praticamente a única fonte de renda que eles para se manter,”, garantiu o presidente do Conselho Estadual de Saúde. Eduardo Cunha afirmou ainda o assunto será pauta do Seminário das Aguas que acontece nos dias 15 e 16 dezembro, em João Pessoa.
O vereador Luan Cardoso de Menezes também prometeu se engajar nessa luta em prol dos agricultores da comunidade Curralinho. “Como representante do povo, principalmente o índigena, jamais poderia me furtar dessa missão”, garantiu ao destacar que não só as lavouras correm risco, mas também a fauna, a exemplo dos peixes.
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