Publicado em: 4 out 2021

Com presença da torcida, Botafogo-PB perde para Ituano no Almeidão

Foi com uma atmosfera favorável que o Botafogo-PB reencontrou a sua torcida no Estádio Almeidão. Mas a tarde de sábado, que começou com fogos de artifício, terminou com um início de noite frustrante. O Belo foi derrotado por 1 a 0 pelo Ituano e largou mal no Grupo C, que é um dos quadrangulares do acesso da Série C do Brasileiro. Após a partida, o técnico Gerson Gusmão admitiu que os seus comandados sentiram o golpe da equipe paulista e não conseguiu reverter a desvantagem.

Ao analisar a partida, Gerson reforçou que o primeiro tempo entre Botafogo-PB e Ituano foi bastante parelho. Já na segunda etapa, o Belo conseguiu impor o seu ritmo e chegar próximo ao gol, algo que não veio a acontecer. Afinal, quem conseguiu balançar as redes no confronto foi mesmo o time paulista, com Igor, em uma falha defensiva, principalmente do goleiro Felipe.

Após tomar o gol, o Botafogo-PB demorou a se estabilizar na partida. E foi justamente isso que o treinador botafoguense destacou.

— Foi um jogo muito disputado, com eles jogando no nosso erro. A gente procurou neutralizar isso, que era o que nosso adversário tinha de melhor. No segundo tempo voltamos mais focados, criamos logo uma oportunidade para sair na frente. Nós estávamos bem, mas aí acabamos sofrendo o gol. O golpe foi sentido e demoramos demais a assimilar o resultado. Não conseguimos reverter a desvantagem — avaliou Gerson.

Mas bem antes de chegar o segundo tempo, ainda na etapa inicial, um fato mudou a proposta de jogo do Botafogo-PB. Logo aos seis minutos, o lateral-direito Sávio sofreu uma lesão no ombro e foi substituído por Juninho.

Gerson Gusmão lamentou que a lesão aconteceu justamente num setor em que o Botafogo-PB não possuía uma peça de reposição. Isso atrapalhou o seu time no decorrer do primeiro tempo. No entanto, no segundo tempo, o Belo voltou melhor, mas acabou castigado. O treinador alvinegro, por sinal, acredita que o placar poderia ter sido favorável.

— (A saída de Sávio) Prejudicou bastante. Qualquer atleta que vai para campo você monta uma estratégia de jogo, e quando ele sai machucado compromete essa proposta. Mas, infelizmente, foi numa posição em que a gente não tem uma reposição. Acabamos demorando um pouco a assimilar uma nova formação, porque gostaríamos de utilizar a velocidade pelo lado direito do campo. Mas, apesar disso, eu acho que poderíamos ter conquistado um resultado melhor — disse o técnico do Belo.

Com a derrota na estreia do quadrangular, o Botafogo-PB vai ter que reagir para lutar pelo acesso. Isso porque agora restam apenas cinco partidas de seis para a equipe paraibana, já que a primeira está comprometida por uma derrota em casa para o Ituano. Vale destacar que, neste domingo, o Criciúma recebe o Paysandu no Heriberto Hulse, completando a rodada do Grupo C.

No lado botafoguense, um fato tem assustado comissão técnica e torcida. É o baixo poderio ofensivo na disputa da Série C. Em 19 jogadores disputados na Terceirona, o Alvinegro da Estrela Vermelha marcou 17 vezes, uma média de 0,8 gol por partida. Gerson Gusmão também falou sobre essa questão depois do revés para o Ituano.

— Eu acho que os números falam por si. Não estamos com um número considerável de gols. Quando não marcamos, sentimos falta de jogadores. Ederson, por exemplo, não é um jogador de presença de área, ele gosta de se movimentar. Mas perdemos essas peças por lesões, e isso faz diferença em certos momentos do jogo. Infelizmente, tentamos contratar antes da janela fechar e não conseguimos. O time produz, articula, movimenta, mas peca na hora do arremate. Sendo assim, temos que seguir trabalhando, pois somos um grupo trabalhador e vamos buscar a vitória na próxima rodada — concluiu.

Na segunda rodada do quadrangular do acesso, o Botafogo-PB vai até Belém enfrentar o Paysandu. A partida está marcada para o dia 11, no Estádio da Curuzu, às 20h.




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