Publicado em: 30 abr 2021

Com ação judicial e reforma da Previdência Paraíba pode perder mais 1.500 policiais e bombeiros militares

Promulgada em dezembro de 2019, a reforma da previdência promoveu profundas
alterações na vida dos brasileiros que esperam a tão desejada aposentadoria. As
modificações logo de início, passaram a impactar na vida dos profissionais do setor privado
e também daqueles que mantém vínculo de trabalho com o setor público, atingindo também
os militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, incluindo-se também, os integrantes das
Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares.

Com a reforma, houve em todo Brasil um temor que uma verdadeira debandada dos
quadros de militares da ativa pudesse ocorrer, face a ampliação do tempo de serviço para
os militares de 30 para 35 anos, fatos registrados em vários Estados da Federação, a
exemplo de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

No Estado da Paraíba, um militar que não quis se identificar, disse que os números podem
passar de mais de 1500 profissionais, entre bombeiros e policiais militares. De acordo com
a fonte, com o impasse quanto a “Bolsa Desempenho”, muitos militares já optaram por
permanecer trabalhando até completarem os 35 anos de serviço, porém, temem que uma
ação que tramita na justiça obrigue o Estado da Paraíba a “aposenta-los” mais cedo.
“Lamentamos muito essa ação proposta pelo presidente de uma entidade possa nos
prejudicar. Ao invés de lutar pelos nossos direitos fazem o contrário e tentam prejudicar
mais de 1500 pais de família que desejam continuar trabalhando na Polícia ou no Corpo de
Bombeiros Militar da Paraíba”, disse em caráter reservado um militar do Corpo de
Bombeiros da Paraíba.

A Polícia Militar já se pronunciou através de parecer de seu Procurador, indicando que os
militares podem optar por permanecer até os trinta e cinco anos de serviço, sem prejudicar
as promoções de outros de patentes inferiores, o que já foi registrado através de ato do
Comandante Geral. Apuramos ainda que o Governador João Azevedo prorrogou os efeitos
da vigência da Reforma da Previdência, sabiamente preservando os direitos adquiridos dos
militares do Estado.




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