Publicado em: 23 abr 2021

Em reunião com ministro, Nilda Gondim defende planejamento para garantir enfrentamento à Covid

A senadora Nilda Gondim (MDB-PB) defendeu a adoção, por parte do governo federal, de medidas preventivas e de planejamento para garantir eficiência no enfrentamento da Covid-19. Ela disse que é preciso acelerar a compra e aplicação de vacinas para proteger o maior número possível de pessoas do coronavírus e cobrou providências para que sejam garantidos, nos hospitais de todo o País, os medicamentos e equipamentos necessários para que os profissionais de saúde possam ajudar a salvar vidas, ao invés de ficarem de “mãos atadas” frente ao elevado índice de mortalidade ainda presente em todo o território nacional.

Nilda Gondim participou de reunião remota da bancada feminina do Senado Federal com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ocasião em que as senadoras lamentaram o atraso (no Brasil) do processo de vacinação contra a Covid-19 e pediram mais agilidade na aquisição de medicamentos e do chamado “kit-intubação”, destinados a pacientes em estado grave, que hoje encontra-se em falta na grande maioria dos hospitais brasileiros.

Socorro da OMS – Por meio de documento endereçado à diretora-assistente da Organização Mundial da Saúde, Mariângela Batista Galvão Simão, as senadoras brasileiras descreveram o cenário crítico em que o sistema de saúde brasileiro se encontra e solicitaram a intervenção da OMS para que seja garantida a aquisição de vacinas contra a Covid-19 e do kit-intubação para pacientes internados. Elas pediram que a entidade internacional de saúde interceda junto às empresas e aos laboratórios especializados para que agilizem a entrega dos insumos ao Brasil.

Conforme ressaltou a líder da Bancada Feminina, senadora Simone Tebet (MDB-MS), a crise de desabastecimento não afeta somente os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), mas também os hospitais particulares em todo o País. “A situação é gravíssima. Estamos na iminência de um verdadeiro colapso”, enfatizou.

Além de Nilda Gondim (MDB-PB), integram a Bancada Feminina do Senado as senadoras Daniella Ribeiro (PP-PB), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Kátia Abreu (PP-TO), Leila Barros (PSB-DF), Mailza Gomes (PP-AC), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Maria do Carmo Alves (DEM-SE), Rose de Freitas (MDB-ES), Simone Tebet (MDB-MS), Soraya Thronicke (PSL-MS) e Zenaide Maia (Pros-RN).

Pactuação – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou a importância do diálogo entre os Poderes Executivo e Legislativo, bem como da integração entre os diversos setores da sociedade, os diferentes níveis de governo e entes da Federação para combater a pandemia, e disse que o Brasil tem estrutura para acelerar a vacinação contra a Covid-19 através do Plano Nacional de Imunização. Ele explicou que o PNI segue a pactuação tripartite, que caracteriza o Sistema Único de Saúde (SUS), com a participação dos Estados e municípios, e disse estar convicto de que o Brasil conseguirá imunizar um elevado percentual da população.

Sobre a escassez de medicamentos para atender pacientes graves, Marcelo Queiroga argumentou que a pandemia trouxe uma demanda excessiva à qual a indústria brasileira não consegue atender: “Ocorre que vivemos uma pandemia que impõe ao Ministério da Saúde que tome todas as providências para garantir que os brasileiros que são assistidos pelo SUS ou pelo Sistema de Saúde Complementar recebam de maneira igualitária esses insumos. Nós temos uma indústria nacional que é oligopolizada; nosso complexo industrial de saúde durante décadas foi desprezado e destruído, e é por isso que não temos no Brasil capacidade de produção desses insumos em quantidade suficiente para atender esse excesso de demanda”, comentou.




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