Polícia prende um homem suspeito de liderar o tráfico de drogas na região do Agreste da PB
Um homem de 24 anos, mais conhecido como “Gêmeos”, suspeito de liderar o tráfico de drogas na região do Agreste Paraibano, foi preso pela Polícia Civil após dias de investigações. A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Gurinhém, no final da tarde desta segunda-feira, dia 17
O delegado Aneilton Castro, da seccional de Itabaiana, à qual a Delegacia de Gurinhém está subordinada, informou que com “Gêmeos” a polícia apreendeu cinco papelotes de cocaína, 51 trouxinhas de maconha prontas para a comercialização, um aparelho celular e mais de R$ 1,600,00. “Todo esse material foi encontrado escondido embaixo do sofá da casa do suspeito”, completou.
Contra o suspeito já haviam várias denúncias por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. “O apelido “Gêmeos” se dá pelo fato de o suspeito ter um irmão que também fazia parte do mundo do crime, este, assassinado há cerca de quatro anos em João Pessoa. O homicídio teria ocorrido após uma assalto realizado pela quadrilha. Uma dos irmãos teria ficado com a maior parte dos lucros do roubo, os comparsas não concordaram e terminaram matando ele”, esclareceu.
O suspeito foi ouvido pelo delegado de Gurinhém, Leonardo Gonçalves Maciel Pinho, e confessou que a droga é sua e que próximo ao cemitério Senhor da Boa Sentença, em João Pessoa. No entanto, ele não revelou ao delegado o nome da pessoa que lhe vendeu, justificando que a droga seria para consumo próprio.
Leonardo consulto o sistema processual do Tribunal de Justiça e constatou que esta é a quarta prisão efetuada contra “Gêmeos”, quando, nas outras três anteriores o homem foi enquadrado por tráfico de drogas. O suspeito está na cadeia pública do município de Pilar, onde ficará à disposição da Justiça.
Em de Gurinhém, a polícia também prendeu um homem de 21 anos e na sua casa foi encontrada um revólver calibre 32 em uma caixa onde ficavam duas galinhas. Além da arma, a polícia também apreendeu um celular e seis munições.
O suspeito disse ao delegado Leonardo Gonçalves que trabalha em uma construção na cidade de João Pessoa, mas como a obra está parada foi passar uns dias na casa da avó em Gurinhém, que estaria adoentada. Ele pediu a presença de um advogado para prestar depoimento.
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