Ministro cita que ‘gabinete do ódio’ também funcionava na Paraíba
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou diversas diligências no âmbito do Inquérito 4781, cujo objeto é a investigação de notícias fraudulentas (fake news), falsas comunicações de crimes, denunciações caluniosas, ameaças e demais infrações revestidas de animus caluniandi, diffamandi ou injuriandi, que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal e de seus membros; e a verificação da existência de esquemas de financiamento e divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário e ao Estado de Direito.
Dois deputados estaduais paraibanos são integrantes do ‘gabinete do ódio’.
De acordo com a decisão de Alexandre, havia também na Paraíba uma “filial” do chamado “Gabinete do ódio”. Em seu despacho, Moraes explicou que o termo gabinete do ódio foi citado por parlamentares ouvidos no inquérito, ao grupo que espalha informações falsas e difamações na internet.
Na página 6 do despacho, o ministro cita um trecho do depoimento do deputado Heitor Freire, do PSL do Ceará: “Esse esquema é repetido em diversos outros Estados, podendo o depoente referir-se expressamente a Paraíba, Bahia, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul. Possivelmente essas filiais existam em todos os Estados da Federação.”
Ainda conforme as informações, os dois deputados também constam no relatório enviado pelo Consórcio Nordeste para a ‘CPI das fake news’ no Congresso.
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