Com nove jogadores curados, Flamengo já teve mais de 25% do elenco em contato com Covid-19
Trinta e quatro atletas à disposição de Jorge Jesus. Um quarto deles com risco reduzido de contaminação pela Covid-19. Esta é a matemática do Flamengo que entrou em sua segunda semana de treinamentos no Ninho do Urubu. A terceira bateria de exames indicou que os últimos dois jogadores de quarentena não têm mais o vírus, totalizando nove curados.
À primeira vista, a matemática pode parecer complicada. O fato é que nove atletas do Flamengo foram contaminados pela Covid-19 desde o jogo com a Portuguesa, dia 14 de março, em um Maracanã já com portões fechados como protocolo de segurança. Desses, dois permaneceram de quarentena até o último fim de semana.
Com a realização novos exames sorológicos na segunda-feira, o clube diagnosticou que ambos estão curados e se juntam aos outros sete que apresentam o chamado IgG positivo com IgM negativo, indicando que o organismo já produziu anticorpos para a doença.
Significa que os nove (26,5% do elenco) já tiveram contato com o vírus da Covid-19 e têm menor risco de novo contágio e de transmissão. Por mais que ainda não exista comprovação da imunização dos contaminados já curados, a percepção dos médicos é de que, no mínimo, o risco de reincidência é reduzido.
Estudos indicam que a partir de 70% de IgG positivo em uma microssociedade, os protocolos de segurança podem ser reduzidos, visto que a chance de contaminação é consideravelmente menor. É a chamada imunidade de rebanho, quando a incidência de circulação do vírus neste ambiente é mínima, tornando os presentes em protegidos.
De volta aos trabalhos desde a segunda-feira, 11 de maio, o elenco do Flamengo tem cumprido protocolos de segurança no dia a dia do CT. Os jogadores não circulam em vestiários, têm veículos higienizados na entrada do Ninho e se trocam em quartos individuais no hotel de concentração.
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