Agevisa ressalta cuidados importantes com a água e os alimentos para conter o avanço do coronavírus
“Água e alimentos em tempos de coronavírus” foi o tema da edição desta semana do Momento Agevisa, que vai ao ar dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara (AM-1110 e FM-105.5). Por meio do informativo radiofônico, a Agência Estadual de Vigilância Sanitária destacou os cuidados com a água para consumo humano e com os alimentos como medidas essenciais para a prevenção de doenças e para a promoção da saúde humana em todos os tempos, “cuidados estes que se revestem de significados ainda mais especiais no período de ameaça invisível por que passa a humanidade, em face do coronavírus”, segundo observou a diretora- geral Jória Viana Guerreiro.
“Nesta época de pandemia causada pelo coronavírus, muitas têm sido as matérias destacando os cuidados relacionados à higiene pessoal, à utilização de Equipamentos de Proteção Individual (como as máscaras de proteção respiratória, por exemplo) e aos ambientes, públicos e privados (residências) que devem ser tomados para evitar a contaminação pelo vírus e os danos à saúde dela decorrentes. Mas é importante ressaltar que esses cuidados especiais devem abranger também a água e os alimentos que consumimos diariamente”, comentou.
Jória Guerreiro lembrou que, caso não estejam aptos ao consumo humano, a água e os alimentos podem causar danos à saúde das pessoas, como infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e outros parasitas, ou, em menor proporção, por alguma substância química, segundo destaca o Ministério da Saúde.
Atenção à origem da água – No caso da água, a diretora da Agevisa/PB disse ser essencial que as pessoas evitem o consumo de produtos de origem desconhecida ou não confiável (como águas comercializadas nas vias públicas), assim como de água não tratada. “Mesmo no caso da água tratada (aquela que chega através das torneiras), esta deve ser filtrada e (se possível) fervida antes do consumo”, comentou, e acrescentou: “Quanto às localidades onde não haja tratamento da água, aí se torna obrigatória a filtragem e a fervura da mesma, sob pena de contaminação do organismo, com consequências que podem ir de uma simples dor de barriga até a morte”.
Garantida a sanidade da água, Jória Guerreiro considerou importante ressaltar que o consumo frequente e regular é imprescindível para a saúde humana por garantir a necessária hidratação dos órgãos e tecidos. “Portanto, ao sentir sede, a pessoa deve tomar água imediatamente, mesmo em pequena quantidade. E não vale substituir a água por outros tipos de líquidos, como refrigerantes, sucos, chás, café, isotônicos etc. Tem que ser água pura, de preferência natural”, observou.
Alimento para a saúde – Em relação aos alimentos, a diretora da Agevisa que suas funções são muito maiores do que o simples saciamento do organismo, e incluem a necessária nutrição e o perfeito funcionamento de todos os órgãos do corpo humano. Ela disse que tal objetivo confere aos produtos alimentícios um peso bastante considerável na promoção e preservação da saúde humana.
“Para que os alimentos cumpram bem as suas funções no nosso organismo, não basta que eles pertençam ao grupo considerado saudável, como as frutas, as verduras, os grãos, os legumes, os tubérculos, as carnes, os peixes, os ovos, as raízes e outras fontes de fibras, vitaminas e minerais”, comentou Jória Guerreiro. Segundo explicou, tão importante quanto os nutrientes presentes nos alimentos é a higienização dos mesmos, pois um alimento que não seja devidamente lavado, manuseado e acondicionado pode servir como depositário e condutor de inúmeros tipos de microrganismos nocivos à saúde humana, favorecendo o aparecimento das chamadas ‘DTAs’ (Doenças Transmitidas por Alimentos), que podem ser simples ou mortais. “Havendo contaminação, o auxílio médico é imprescindível, e a automedicação deve ser evitada em todos os casos”, afirmou.
Cuidados permanentes – Os cuidados com a água para consumo humano e com os alimentos são essenciais em todas as épocas. Entretanto, no atual cenário de ameaça pela contaminação do coronavírus eles são ainda mais importantes, pois servem para evitar o alastramento da contaminação por um vírus para cujos efeitos maléficos ao organismo humano ainda não existe tratamento médico nem medicamento eficaz e seguro em todo o mundo.
Para evitar a contaminação pelo coronavírus por meio dos alimentos, a diretora-geral da Agevisa/PB, Jória Viana Guerreiro, observou que os cuidados devem envolver todas as etapas, desde a aquisição dos produtos até a sua desembalagem, guarda e preparo. “Ao comprar alimentos, deve-se observar as suas condições de higiene, aparência, embalagem, informações nutricionais e do produtor e/ou fabricante etc. No caso de produtos embalados, deve-se evitar aqueles acondicionados em embalagens amassadas, estufadas, enferrujadas, abertas ou com outro tipo qualquer de violação”, explicou.
Ao chegar das compras, segundo Jória Guerreiro, deve-se promover a higienização das superfícies onde os alimentos serão desembalados (de preferência bancadas com água disponível para lavagem dos mesmos); lavar bem as mãos com água e sabão, retirar os produtos das sacolas (que devem ser descartadas, no caso das sacolas plásticas), lavá-los, acondicioná-los em recipientes específicos e depois guardá-los nos locais adequados (geladeira para os que necessitam de temperatura baixa para serem conservados e armários para os demais alimentos, incluindo os embalados).
No ato do preparo, a diretora da Agevisa/PB aconselhou cozinhar bem os alimentos que demandam cozimento antes do consumo. Quanto àqueles que são consumidos crus, ela disse ser importante redobrar os cuidados com a procedência e com a higiene dos mesmos. Já em relação aos produtos embalados, segundo enfatizou, é preciso higienizar as embalagens antes de guardá-las e na hora de abri-las para consumir seus conteúdos. “A higiene das embalagens pode ser feita com água e sabão ou (quando não for possível) com álcool a 70% ou com solução sanitária diluída”, observou.Área de anexos
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