Professores da UFPB e UFCG param; CONFIRA!
Professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) paralisaram suas atividades ontem em adesão ao Dia Nacional da Paralisação de Servidores Públicos Federais. Para mobilizar a categoria, o Sindicato de Professores da UFPB (Adufpb) elaborou uma pauta de reivindicações que foi entregue durante um ato público ao vice-reitor da instituição, Eduardo Rabenrhost. Ele garantiu que todas as demandas serão avaliadas.
Os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) também aderiram à paralisação nacional. Os docentes realizaram uma panfletagem para informar a comunidade sobre a questão salarial que está sendo discutida em todo o país. Hoje as atividades serão retomadas em todos os campi.
Segundo o presidente da Adufpb, Jaldes Meneses, o documento elaborado pelo sindicato é baseado nos quatro eixos de luta elencados pela Adufpb: melhorias das condições de trabalho, respeito aos processos de gestão transparente, retomada das obras inconclusas do Projeto Reuni e rejeição à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). “As nossas reivindicações foram tiradas de um seminário do conselho de representantes das diretorias executivas e, nela, constam 15 reivindicações. A entrega e protocolação dessa pauta junto à reitoria é apenas um passo do começo da nossa jornada”, afirmou.
Apesar de não sinalizar uma greve da classe para este ano, o presidente da Adufpb informou que no dia 23 de abril, data de retorno das aulas da instituição, haverá uma assembleia na sede do sindicato. Na ocasião, serão levantados mais uma vez os pontos abordados na pauta de reivindicações, para dar mais força ao movimento da classe em busca de seus direitos.
A reitora da UFPB, Margareth Diniz, estava viajando na manhã de ontem e o vice-reitor, Eduardo Rabenrhost, foi quem protocolou a entrega da pauta de reivindicações dos professores. De acordo com o vice-reitor, a atual administração está tranquila com relação à mobilização da categoria.
“Já existe hoje um diálogo com os representantes e nossas perspectivas são positivas com relação à resolução do movimento”, garantiu. Segundo o vice-reitor, a pauta será apreciada na próxima sexta-feira, em reunião com a reitora da UFPB.
Durante o ato público, o presidente dos Trabalhadores em Ensino Superior (Sintesp), Severino Ramos, confirmou início de greve no Hospital Universitário (HU) na próxima segunda-feira.
Ele aproveitou a ocasião para reafirmar a força do movimento de mobilização dos servidores técnicos. “Nosso movimento, deflagrado a partir da última segunda-feira, tem atingido a repercussão que esperávamos. Estamos reivindicando melhores condições para os nossos servidores”, disse.
DECISÃO É ADIADA PARA QUARTA-FEIRA
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) decidiram em assembleia realizada na manhã de ontem adiar o indicativo de greve e voltam a se reunir na próxima quarta-feira para discutir o assunto. Contudo, os setores administrativos da instituição não funcionarão hoje e amanhã.
De acordo com Maelson de Lucena Alves, presidente do sindicato dos servidores, as reivindicações da categoria passam por revisão do piso salarial, que atualmente é de R$ 1.100, além do aumento do auxílio alimentação, isonomia salarial, e um reajuste acima de 5%, valor negociado no ano passado, mas que de acordo com o sindicalista já está abaixo do índice de inflação. O representante da categoria ainda apontou a necessidade de respeito ao Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PPCR) dos servidores.
Se houver a adesão à greve, 1.400 dos servidores da UFCG suspenderão suas atividades. Isso irá ocasionar o fechamento de todas as bibliotecas, unidades acadêmicas de todos os cursos da instituição, laboratórios, entre outros serviços dos sete campi da universidade. Apesar disso, Homero Gustavo, secretário de Recursos Humanos da UFCG, garantiu que os alunos de Campina Grande, Cajazeiras, Cuité, Pombal, Patos, Sousa e Sumé, não devem ser prejudicados com a paralisação.
“Falta pouco mais de dez dias para o semestre acabar. Os alunos estão assegurados. E mesmo se a greve ocorrer, o calendário para o ano letivo 2014.1 será mantido. Como a negociação deles é com o Ministério de Planejamento, em Brasília, nós vamos continuar com nossa programação. O que podemos garantir é que mesmo com a greve, 30% dos serviços na universidade serão mantidos, e o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) não será afetado”, garantiu. (Givaldo Cavalcanti)
Portal do Litoral PB
Com Jornal da PB
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