Flamengo perde para Bolívar e fica em situação delicada na Taça Libertadores
O Flamengo decepcionou outra vez diante do Bolívar, desta vez perdendo duelo disputado nesta quarta-feira, em La Paz, por 1 a 0, resultado que complicou a vida do atual campeão da Copa do Brasil no grupo 7 da Taça Libertadores.
Em jogo de baixo nível técnico, o único gol saiu logo aos 4 minutos do primeiro tempo, quando o atacante Juan Carlos Arce, ex-Corinthians, marcou de pênalti. A falta dentro da área foi cometida por Samir, que cochilou e escorregou antes de derrubar William Ferreira.
Com o resultado, o rubro-negro caiu para a lanterna da chave com apenas quatro pontos conquistados em quatro partidas. O Bolívar assumiu a terceira colocação, com cinco.
Já o León bateu o Emelec hoje por 3 a 0 e tomou a ponta, com sete pontos, contra seis da equipe equatoriana. No México, Matías Britos, José Gómez Vázquez e Carlos Peña, balançaram as redes para os donos da casa.
Na próxima rodada, a equipe do técnico uruguaio Gustavo Matosas, ex-volante do São Paulo, garante a vaga com vitória sobre o time da capital boliviana, em casa.
O Flamengo, será eliminado se o líder vencer, e se perder seu jogo com o Emelec. O rubro-negro voltará a jogar pela Libertadores, de novo fora de casa, no dia 2 de abril, contra o time de Guayaquil. Na quinta-feira próxima, León e Bolívar abrirão a quinta rodada da chave, duelando no México.
Sem Cáceres e Elano, contundidos, Jayme de Almeida confirmou a equipe com os contestados Amaral e Carlos Eduardo entre os titulares. Léo Moura e André Santos, que vinham sofrendo com problemas físicos, também foram escalados. Do outro lado, Xabier Azkargorta voltou a montar os anfitriões no 3-5-2.
Desde o apito inicial, o Bolívar mostrou que a tática era de amendontrar o Flamengo pelos efeitos da altitude. Logo após a saída de bola, Miranda chutou da intermediária à direita do gol defendido por Felipe. Em seguida, o goleiro quase se enrolou em um cruzamento na área.
Só que aos 3 minutos, os rubro-negros sequer puderam colocar a culpa no local do jogo, quando Samir, com a bola inteiramente dominada, escorregou dentro da área, e na sequência derrubou Ferreira, que tinha feito o desarme.
O árbitro paraguaio Mario Díaz de Vivar marcou pênalti, que foi cobrado com muita força por Arce, abrindo o placar para delírio do torcedor, que compareceu em bom número ao estádio Hernando Siles.
Por pouco, o Flamengo não consegue alcançar a igualdade já aos 7 minutos, quando Léo Moura cobrou a falta, Wallace fez leve desvio e obrigou o goleiro Quiñónez a fazer a defesa. No rebote, André Santos até tentou chegar, mas foi marcada posição irregular do
lateral.
Tecnicamente limitado, o Bolívar seguiu tentando incomodar com chutes de longa distância ou com o famoso “abafa”. Aos 22, Arce bateu da entrada da área, Felipe defendeu, soltou, mas voltou a agarrar a bola.
Sem qualquer inspiração, o Flamengo permanecia acuado, e por sorte o rival não conseguia chegar mais. Aos 36, Capdevilla até arriscou ao receber livre perto da área, mas isolou o chute.
Para a segunda etapa, o técnico Jayme de Almeida lançou Paulinho no lugar do apagado Gabriel. A mudança, no entanto, pouco mudou na forma de a equipe carioca jogar. Enquanto isso, o Bolívar seguia tentando levar perigo em chutes de longa distância.
Ainda assim, o rubro-negro conseguiu chegar a sua melhor oportunidade aos 17 minutos, quando Carlos Eduardo deu ótimo passe para Paulinho, que emendou de primeira, parando na defesa de Quiñónez.
Cinco minutos depois, o Bolívar voltou a assustar, quando Arrascaita – que entrou no lugar de Yecerotte, recebeu na direita, se livrou da marcação de Paulinho e soltou a bomba, obrigando Felipe a fazer boa defesa, jogando a bola para escanteio.
Aos 29, de novo o goleiro do Flamengo precisou trabalhar, quando Lizio – que substituiu Arce -, recebeu livre no lado esquerdo da defesa e bateu forte no centro do gol. Dois minutos depois, de novo
Arrascaita finalizou para defesa de Felipe.
Jayme de Almeida partiu para o tudo ou nada aos 37 minutos. Pouco depois de ter colocado Mugni no lugar de Carlos Eduardo, o comandante rubro-negro pôs Alecsandro na vaga de André Santos.
E foi com o meia argentino que o Fla quase igualou o marcador aos 42 minutos. Depois de receber na área, Mugni matou no peitou, ajeitou e girou, finalizando com categoria para parar na defesa de Quiñónez, no último lance de perigo do jogo.
Ficha técnica:.
Bolívar: Quiñónez; Alvarez, Cabrera e Gutiérrez; Yecerotte (Arrascaita), Flores, Callejón (Justianiano), Miranda e Capdevila; Arce (Lizio) e Ferreira. Técnico: Xabier Azkargorta.
Flamengo: Felipe; Léo Moura, Wallace, Samir, André Santos (Alecsandro); Amaral, Muralha, Carlos Eduardo (Mugni) e Gabriel (Paulinho); Everton e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida.
Árbitro: Mario Díaz de Vivar (Paraguai), auxiliado pelos compatriotas Carlos Caceres e Eduardo Cardozo.
Gols: Arce (Bolívar).
Cartões amarelos: Samir, Muralha e Wallace (Flamengo).
Estádio: Hernando Siles, em La Paz (Bolívia). EFE
Portal do Litoral PB
Com Esporte Interativo
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